terça-feira, 20 de outubro de 2015

A influência da fisioterapia na Síndrome de Down



Uma pessoa portadora da Síndrome de Down (SD) pode apresentar algumas condições físicas: dedos curtos, olhos amendoados, ponte nasal achatada, fissuras palpebrais oblíquas, pescoço curto, língua saliente devido a menor cavidade oral, pontos brancos na íris dos olhos, defeitos cardíacos congênitos e espaço exagerado entre o primeiro dedo do pé e o segundo.

A análise da doença deve ser feita quando a pessoa portadora da Síndrome de Down ainda é criança, pois é importante tratar alguns problemas que podem estar associados a essa patologia, como redução da força muscular, hipotonia, pés planos, hipermobilidade articular, alterações respiratórias, escoliose, doenças cardiológicas, presença de distúrbios convulsionais e deficiência auditiva e visual.

Parte dos portadores da Síndrome de Down podem não ter essas doenças, mas quanto antes for feito o diagnóstico, melhor. Pois assim, o indivíduo pode aproveitar melhor a sua qualidade de vida.

A criança que é portadora da SD precisa de alguns cuidados após o seu nascimento e ao longo de seu crescimento, por conta das características da trissomia 21. Um desses atributos da trissomia 21 é a hipotonia muscular (os bebês nascem mais "molinhos") e o relaxamento dos ligamentos (juntas flexíveis). Devido a isso, o neném costuma ter uma postura mais desleixada, já que os seus músculos são menos tensionados e as articulações mais frouxas.

A fisioterapia é uma importante influência no desenvolvimento da criança portadora de Síndrome de Down, pois o profissional é capaz de estimular a criança portadora da SD a atingir os mesmos objetivos que os bebês atingem sozinhos, como gatinhar, sentar, ficar em pé, correr e andar.

É provável que a criança com a SD possa realizar essas tarefas sozinhas, mas a fisioterapia pode facilitar a estimulação. O bebê com a Síndrome de Down que não realiza fisioterapia corre grande risco de só conseguir atingir esses movimentos perto de sua adolescência.

Contudo, é importante destacar que cada criança tem o seu potencial de desenvolvimento, o que deve ser observado e respeitado. Cada tipo de síndrome tem sua própria característica e cada criança a mostrará de forma desigual. Por isso, é importante considerar seu esforço e determinar os tipos de atividades a partir disso.


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