segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Reabilitação gera autonomia e qualidade de vida de idoso


A fisioterapia geriátrica, destinada ao tratamento de diversas doenças relacionadas ao avanço da idade, atua na prevenção e reabilitação do idoso com objetivo de melhorar sua autonomia e qualidade de vida. Com exercícios diversificados e especiais para cada necessidade, essa modalidade de fisioterapia visa melhorar a força muscular, o equilíbrio, a capacidade respiratória, bem como tratar incontinência urinária, dores e postura, além de melhorar flexibilidade e coordenação motora.

De acordo com a fisioterapeuta Áurea Gonçalves Ferreira, especialista em fisioterapia geriátrica, atualmente a especialidade consegue obter resultados no tratamento de portadores da doença de Parkinson e do mal de Alzheimer. “Hoje em dia vem se descobrindo com mais frequência o aparecimento dessas doenças classificadas como patologias geriátricas e, portanto, atinge mais os idosos. Entretanto, vem se questionando muito o desenvolvimento dessas doenças degenerativas em adultos de faixa etária de 35 a 45 anos, especialmente o Parkinson”, revela.

Segundo a especialista, as duas doenças degenerativas podem levar o paciente ao óbito, embora o mal de Alzheimer tenha um progresso importante de cinco a 10 anos após o diagnóstico. No entanto, Áurea Ferreira destaca que, especialmente no caso do Parkinson, a morte acontece se nada for feito para diminuir a progressão da doença e seus efeitos sobre a vida do portador. “Enquanto o Alzheimer é uma doença silenciosa, o Parkinson, que tem quatro fases, é visível a partir da primeira etapa. No caso do Alzheimer, a doença atrapalha o trabalho dos neurônios, na hora que a pessoa busca formar um raciocínio e a cognição que a doença atua causando degeneração da memória, do raciocínio e da coordenação motora”, frisa a fisioterapeuta.

A fim de evitar a progressão e as limitações das duas doenças, a especialista ressalta que o ideal é buscar um diagnóstico cada vez mais precoce. “Por serem doenças genéticas, quanto melhor a qualidade de vida mais tempo se poderá atrasar seu desenvolvimento. Sendo que diagnóstico precoce é somente com avaliação física. O Alzheimer é muito confundido com a demência do envelhecimento que todos nós, que um dia podemos desencadear através do esquecimento, que é algo normal do envelhecimento, mas, é sempre bom buscar o diagnóstico objetivo de um profissional”, completa.

Fonte: JM Online 

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