segunda-feira, 12 de maio de 2014

Você já ouviu falar em dores do crescimento?


Muitos acreditam que é um mito, porém as dores de crescimento existem mesmo! Elas são uma causa muito freqüente de dor nas crianças, principalmente nas meninas, entre os 3 e 5 anos de idade. São dores tipicamente musculares, de caráter recorrente, ou seja, que vão e voltam, de intensidade variável e que não tem um motivo claro para o seu aparecimento, como, por exemplo, alguma doença reumatológica ou infecção (principalmente das articulações– “juntas”) ou tumores ou doenças do sangue.

Geralmente são dores desproporcionais aos achados do exame físico, ou seja, muita dor para um exame físico normal. A criança anda normalmente, não tem dor à palpação do músculo ou osso e nem fraqueza muscular. As coxas e as panturrilhas são os locais que apresentam mais dor. As crises costumam ser bilaterais, ocorrem mais à tarde e à noite e podem interferir nas atividades diárias da criança e interromper o sono. O frio, a atividade física e os problemas emocionais pioram a dor.

A massagem e o calor (bolsa de água quente) no local dolorido, o alongamento e o uso de analgésicos (por exemplo paracetamol) costumam melhorar a dor. Quando os distúrbios emocionais estiverem presentes, a abordagem psicológica deverá ser considerada.

Vale ressaltar que não há a necessidade de realizar nenhum exame complementar paras as dores de crescimento, como, por exemplo, o raio-x ou exames de sangue. O mais importante é manter a tranqüilidade, pois essas dores são benignas e a sua evolução é muito boa!

Fonte: Blog Albert Einsten 

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