segunda-feira, 28 de abril de 2014

Carro é uma das principais causas de torcicolo


Ao contrário do que se imagina, os travesseiros e as noites mal dormidas não são as principais causas do torcicolo. O chefe do Laboratório de Patologia Neuromuscular da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Beny Schmidt, afirma que ficar sentado traz mais impacto aos músculos do pescoço do que ficar deitado.

Segundo o médico, o corpo humano não nasceu para ficar na posição sentado. Por isso, o vasto período de tempo no trânsito ao qual o homem moderno é exposto é a principal causa do torcicolo.

O torcicolo é uma violenta contratura dos músculos do pescoço, principalmente do trapézio e do externo cleidomastoidel, e seus principais sintomas são a dor e a perda de movimento. Essas contraturas podem ser adquiridas ou podem ser congênitas, ou seja, pode ser contraído durante uma fase da vida, ou pode ter se criado na fase gestacional.

De acordo com Schmidt, o torcicolo adquirido é o mais comum e é bastante frequente na população das grandes cidades devido à sobrecarga de estresse emocional e por causa das novas tecnologias. As pessoas que trabalham sentadas em frente a um computador ou que passam horas dentro de um carro para cumprir seus compromissos são as principais afetadas.

O especialista explica que o problema pode e deve ser evitado na maioria dos casos.

— As pessoas deveriam andar mais a pé e procurar sempre praticar alongamentos/relaxamentos para o pescoço. Além disso, aqueles que trabalham carregando cargas, devem se atentar ao peso delas.

Tratamento

Uma vez que não foi possível evitar, o torcicolo deve ser tratado com medicamentos ou por meio de práticas manuais, como a fisioterapia e a massoterapia. Caso ele não seja bem tratado, pode desenvolver-se doenças mais graves, como, por exemplo, uma hérnia cervical, que requer repouso absoluto ou até mesmo uma cirurgia.

Apesar de os torcicolos terem se tornado cada vez mais comuns devido aos diversos problemas que o homem moderno enfrenta, pessoas que têm torcicolo com bastante frequência devem investigar, por meio de uma biópsia muscular, se não têm algum problema doença neuromuscular concomitante.

Fonte: R7 Notícias

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