Uma área que vem crescendo muito no ramo da fisioterapia e
cada vez mais vem ganhando espaço no meio científico. Trata-se da fisioterapia
respiratória que, segundo o site Central da Fisioterapia, consiste em manobras
manuais pulmonares, exercícios respiratórios e, em alguns casos particulares, a
utilização de oxigenoterapia, com o intuito de restaurar o bom funcionamento
dos pulmões e da respiração. São utilizados equipamentos específicos de acordo
com o quadro clínico do paciente para que a ventilação pulmonar seja otimizada
e recuperada. Ela basicamente visa à prevenção e o tratamento de quase todas as
doenças que atingem o sistema respiratório, como, por exemplo, a asma, a
bronquite, a insuficiência respiratória e a tuberculose.
As técnicas aplicadas pelos profissionais especializados em
fisioterapia respiratória visam desobstruir as vias respiratórias, com o
objetivo de retirar os impedimentos que o ar encontra ao passar por elas. O
fisioterapeuta busca aumentar a capacidade ventilatória dos pulmões do paciente,
usando uso de aparelhos específicos que mobilizarão secreção e facilitarão a
sua retirada.
Fisioterapia respiratória infantil
Esse tipo de fisioterapia é muito aplicado em crianças e é
conhecida como fisioterapia respiratória pediátrica, normalmente quando a
criança possui doenças como a bronquiolite, a pneumonia ou a broncopneumonia,
já que nesses casos há a necessidade de ela ser atendida por um especialista
pediátrico.
Os pais devem estar se perguntando: Por que as crianças
precisam de fisioterapia respiratória tão cedo? O crescimento de doenças
respiratória em crianças está muito ligado a evolução dos germes responsáveis
pelas infecções respiratórias e ao predomínio de infecções virais sobre as
infecções bacterianas. E também porque está ligado a um conjunto de fatores
ambientais associados aos hábitos de vida, bem como a poluição do ar.
Devido às características do sistema respiratório e a
predisposição genética, as crianças são bem sujeitas a infecções respiratórias.
Entre as mais comuns estão a bronquiolite e as pneumonias. Muitas enfermidades são responsáveis por um
acúmulo de secreções bronquiais, dessa forma é necessário recorrer à
intervenção da fisioterapia respiratória, que tem como objetivo remover as
secreções bronquiais e expandir os pulmões.
A fisioterapia respiratória estará contra indicada em
crianças quando elas estiverem com temperaturas corporais baixas, em
instabilidade cardíaca, quando possuírem pneumotórax, ou seja, ar na cavidade
pleural, sem drenagem adequada, e na presença de secreções sanguinolentas, sem
que se tenha conhecimento da origem do sangramento.
De acordo com a Associação Brasileira de Fisioterapia
Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva, a Assobrafir, os
procedimentos que o fisioterapeuta respiratório deve realizar antes de
desempenhar a intervenção em uma criança inicia com programação da intervenção
fisioterapêutica nos intervalos das mamadas ou alimentação, ou pelo menos uma
hora depois. Se a criança possuir sonda para alimentação nasogástrica, deve-se
aspirar todo o conteúdo gástrico.
As crianças devem ser monitoradas antes, durante e depois do
procedimento do fisioterapeuta. A vigilância deverá ser redobrada se a criança
estiver em uso de tubos traqueais, sondas gástricas, acessos venosos. Outro
cuidado é que sempre que possível, o período de sono deverá ser respeitado.
Outros tratamentos
A fisioterapia respiratória é usada no tratamento de várias
doenças, como Doença Pulmonar Obstrutiva (DPOC), Acupuntura Problemas
respiratórios, Apneia Obstrutiva do Sono, Asma, Aspiração Traqueal, Atelectasia
Pulmonar, Bronquite, Câncer de Pulmão, Fibrose Cística, Fisioterapia na UTI,
Higienização Brônquica, Infarto Agudo do Miocárdio, Infecção Pulmonar,
Insuficiência Pulmonar, Lobectomia, Pneumonia, Problemas respiratórios,
Tapotagem, Traumatismo Craniano e Tuberculose.
A Doença Pulmonar Obstrutiva (DPOC) é a doença pulmonar mais
comum. Em seu estado crônico, ela dificulta a respiração, causa falta de ar,
chiado no peito, tosses prolongadas, acúmulo de secreção e muco e infecção
pulmonar. Pessoas que fumam são quem mais tem propensão a desenvolver essa doença,
bem como aquelas que se expõe longamente a fumaças, gases e poluição.
No tratamento da DPOC, a fisioterapia respiratória irá
oferecer alívio ao respirar, pois dará mais oxigênio ao organismo. O
profissional utilizará aparelhos como o aspirador traqueal, que facilita a
retirada de secreções, além de manobras de expansão pulmonar. A fisioterapia,
neste caso, reabilita os pulmões. Nesse tratamento, a função da fisioterapia é
a de ensinar o paciente a respirar corretamente para facilitar a entrada e saída
do ar.
No tratamento da tuberculose, a Fisioterapia Respiratória
tem como objetivos facilitar a respiração do paciente e aumentar a capacidade
ventilatória dos pulmões.
Já no tratamento da pneumonia, a fisioterapia tratará com
exercícios respiratórios, manobras de higiene brônquica e aspiração
traqueobrônquica, com objetivo de retirar as secreções que estão nos pulmões do
paciente.
Para pacientes com a asma, a Fisioterapia Respiratória busca
tratar a doença com exercícios e técnicas de relaxamento, alongamento e
fortalecimento dos músculos do corpo, com o intuito de reeducar a função
respiratória.
Fonte: FisioterapiaRespiratoria.Net
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