Uma pessoa portadora da Síndrome de Down (SD) pode
apresentar algumas condições físicas: dedos curtos, olhos amendoados, ponte
nasal achatada, fissuras palpebrais oblíquas, pescoço curto, língua saliente
devido a menor cavidade oral, pontos brancos na íris dos olhos, defeitos
cardíacos congênitos e espaço exagerado entre o primeiro dedo do pé e o
segundo.
A análise da doença deve ser feita quando a pessoa portadora
da Síndrome de Down ainda é criança, pois é importante tratar alguns problemas
que podem estar associados a essa patologia, como redução da força muscular,
hipotonia, pés planos, hipermobilidade articular, alterações respiratórias,
escoliose, doenças cardiológicas, presença de distúrbios convulsionais e
deficiência auditiva e visual.
Parte dos portadores da Síndrome de Down podem não ter essas
doenças, mas quanto antes for feito o diagnóstico, melhor. Pois assim, o
indivíduo pode aproveitar melhor a sua qualidade de vida.
A criança que é portadora da SD precisa de alguns cuidados
após o seu nascimento e ao longo de seu crescimento, por conta das
características da trissomia 21. Um desses atributos da trissomia 21 é a
hipotonia muscular (os bebês nascem mais "molinhos") e o relaxamento
dos ligamentos (juntas flexíveis). Devido a isso, o neném costuma ter uma
postura mais desleixada, já que os seus músculos são menos tensionados e as articulações
mais frouxas.
A fisioterapia é uma importante influência no
desenvolvimento da criança portadora de Síndrome de Down, pois o profissional é
capaz de estimular a criança portadora da SD a atingir os mesmos objetivos que
os bebês atingem sozinhos, como gatinhar, sentar, ficar em pé, correr e andar.
É provável que a criança com a SD possa realizar essas
tarefas sozinhas, mas a fisioterapia pode facilitar a estimulação. O bebê com a
Síndrome de Down que não realiza fisioterapia corre grande risco de só conseguir
atingir esses movimentos perto de sua adolescência.
Contudo, é importante destacar que cada criança tem o seu
potencial de desenvolvimento, o que deve ser observado e respeitado. Cada tipo
de síndrome tem sua própria característica e cada criança a mostrará de forma
desigual. Por isso, é importante considerar seu esforço e determinar os tipos
de atividades a partir disso.
Fonte: Central da Fisioterapia
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