quinta-feira, 2 de outubro de 2014

A Fisioterapia na reabilitação de pacientes com câncer


Os problemas encontrados nos pacientes oncológicos são devidos a diversos fatores, pela evolução da doença e seu tratamento, todos esses fatores ficam ainda mais agravados. Efeitos provenientes da radioterapia, quimioterapia, hormonoterapia, síndrome do imobilismo e fraqueza geral, levam o paciente a dependência das atividades do cotidiano. Nesse sentido, a atuação da fisioterapia a ser considerada, é por meio do seu caráter preventivo. Antecipando possíveis complicações, implementando as medidas preventivas e aconselhando os pacientes e familiares para evitar sofrimentos desnecessários. “Essas complicações seriam úlceras de decúbito, infecções, dispnéia ou parada cardiorrespiratória. O benefício a ser buscado é preservar a vida e aliviar os sintomas, dando oportunidade para a independência funcional do paciente”, explica a fisioterapeuta Andreisa Marin, especializada em fisioterapia oncológica (respiratória e motora). Segundo ela, o fisioterapeuta oncológico deve estar apto para trabalhar com pacientes de todas as faixas etárias, bem como, com as sequelas próprias do tratamento oncológico atuando de forma preventiva. “A fisioterapia contribui efetivamente na retomada de atividades da via diária destes pacientes, direcionando-os a novos objetivos”, ressalta.

INDICAÇÕES
De acordo com Andreisa, as indicações para assistência fisioterapêutica são determinadas pelas disfunções causadas pelo tumor do paciente, assim como pelos tipos de tratamento adotados como a fisioterapia motora e respiratória para a reabilitação desses pacientes. “Preservar, manter, desenvolver e restaurar a integridade cinético-funcional de órgãos e sistemas do paciente, assim como prevenir distúrbios causados pelo tratamento oncológico estão entre os objetivos do tratamento”, enfatiza. Segundo a profissional, na fase pré-operatória, busca-se o preparo para o procedimento e redução de complicações. Já na fase pós-operatória, reabilita-se o paciente para as atividades da vida diária (minimizar o quadro álgico e melhorar a amplitude de movimento). “O fisioterapeuta otimiza que as sequelas físicas sejam mínimas objetivando dessa forma a reintegração no convívio social e até nos casos possíveis, a volta ao mercado de trabalho”, finaliza.


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