Os problemas encontrados nos pacientes oncológicos são
devidos a diversos fatores, pela evolução da doença e seu tratamento, todos
esses fatores ficam ainda mais agravados. Efeitos provenientes da radioterapia,
quimioterapia, hormonoterapia, síndrome do imobilismo e fraqueza geral, levam o
paciente a dependência das atividades do cotidiano. Nesse sentido, a atuação da
fisioterapia a ser considerada, é por meio do seu caráter preventivo.
Antecipando possíveis complicações, implementando as medidas preventivas e
aconselhando os pacientes e familiares para evitar sofrimentos desnecessários.
“Essas complicações seriam úlceras de decúbito, infecções, dispnéia ou parada
cardiorrespiratória. O benefício a ser buscado é preservar a vida e aliviar os
sintomas, dando oportunidade para a independência funcional do paciente”,
explica a fisioterapeuta Andreisa Marin, especializada em fisioterapia
oncológica (respiratória e motora). Segundo ela, o fisioterapeuta oncológico
deve estar apto para trabalhar com pacientes de todas as faixas etárias, bem
como, com as sequelas próprias do tratamento oncológico atuando de forma
preventiva. “A fisioterapia contribui efetivamente na retomada de atividades da
via diária destes pacientes, direcionando-os a novos objetivos”, ressalta.
INDICAÇÕES
De acordo com Andreisa, as indicações para assistência
fisioterapêutica são determinadas pelas disfunções causadas pelo tumor do
paciente, assim como pelos tipos de tratamento adotados como a fisioterapia
motora e respiratória para a reabilitação desses pacientes. “Preservar, manter,
desenvolver e restaurar a integridade cinético-funcional de órgãos e sistemas
do paciente, assim como prevenir distúrbios causados pelo tratamento oncológico
estão entre os objetivos do tratamento”, enfatiza. Segundo a profissional, na
fase pré-operatória, busca-se o preparo para o procedimento e redução de
complicações. Já na fase pós-operatória, reabilita-se o paciente para as
atividades da vida diária (minimizar o quadro álgico e melhorar a amplitude de
movimento). “O fisioterapeuta otimiza que as sequelas físicas sejam mínimas
objetivando dessa forma a reintegração no convívio social e até nos casos
possíveis, a volta ao mercado de trabalho”, finaliza.
Fonte: Correio do Norte Online
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