A fisioterapia geriátrica, destinada ao tratamento de
diversas doenças relacionadas ao avanço da idade, atua na prevenção e
reabilitação do idoso com objetivo de melhorar sua autonomia e qualidade de
vida. Com exercícios diversificados e especiais para cada necessidade, essa
modalidade de fisioterapia visa melhorar a força muscular, o equilíbrio, a
capacidade respiratória, bem como tratar incontinência urinária, dores e
postura, além de melhorar flexibilidade e coordenação motora.
De acordo com a fisioterapeuta Áurea Gonçalves Ferreira,
especialista em fisioterapia geriátrica, atualmente a especialidade consegue
obter resultados no tratamento de portadores da doença de Parkinson e do mal de
Alzheimer. “Hoje em dia vem se descobrindo com mais frequência o aparecimento
dessas doenças classificadas como patologias geriátricas e, portanto, atinge
mais os idosos. Entretanto, vem se questionando muito o desenvolvimento dessas
doenças degenerativas em adultos de faixa etária de 35 a 45 anos, especialmente
o Parkinson”, revela.
Segundo a especialista, as duas doenças degenerativas podem
levar o paciente ao óbito, embora o mal de Alzheimer tenha um progresso
importante de cinco a 10 anos após o diagnóstico. No entanto, Áurea Ferreira
destaca que, especialmente no caso do Parkinson, a morte acontece se nada for
feito para diminuir a progressão da doença e seus efeitos sobre a vida do
portador. “Enquanto o Alzheimer é uma doença silenciosa, o Parkinson, que tem quatro
fases, é visível a partir da primeira etapa. No caso do Alzheimer, a doença
atrapalha o trabalho dos neurônios, na hora que a pessoa busca formar um
raciocínio e a cognição que a doença atua causando degeneração da memória, do
raciocínio e da coordenação motora”, frisa a fisioterapeuta.
A fim de evitar a progressão e as limitações das duas
doenças, a especialista ressalta que o ideal é buscar um diagnóstico cada vez
mais precoce. “Por serem doenças genéticas, quanto melhor a qualidade de vida
mais tempo se poderá atrasar seu desenvolvimento. Sendo que diagnóstico precoce
é somente com avaliação física. O Alzheimer é muito confundido com a demência
do envelhecimento que todos nós, que um dia podemos desencadear através do
esquecimento, que é algo normal do envelhecimento, mas, é sempre bom buscar o
diagnóstico objetivo de um profissional”, completa.
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