A entrada das mulheres no mercado de trabalho trouxe
independência financeira e outras conquistas, mas no pacote acabou entrando
também o estresse e a adoção de hábitos pouco saudáveis, como passar a semana à
base de fast food. Esses hábitos, somados ao uso de anticoncepcionais, podem
alterar o fluxo sanguíneo, aumentando os riscos de um acidente vascular
cerebral. Siga alguns
conselhos e fique mais tranquila!
1 - Adote hábitos alimentares mais saudáveis.
2 - Pratique um exercício físico de que você goste.
3 - Controle o peso e a gordura abdominal.
4 - Mantenha a pressão arterial dentro dos limites.
5 - Evite o cigarro a qualquer custo.
6 - Faça check-ups anuais.
7 - Consulte um especialista para detectar se você é
paciente de risco.
8 - Trate doenças que favoreçam o AVC, como diabetes.
9 - Curta sua família e seja feliz!
Tipos e causas
Um acidente vascular cerebral pode ser hemorrágico ou
isquêmico, dependendo da causa. No AVC hemorrágico, geralmente o mais grave, a
pressão alta acaba estourando uma das artérias da cabeça e provocando o estrago.
Já no isquêmico, a passagem do sangue fica bloqueada por um coágulo sanguíneo
ou uma placa de colesterol formada ao longo da vida. Com isso, o oxigênio não
chega ao cérebro.
Sinais de alerta!
Conforme a artéria lesada, a pessoa pode apresentar...
- Dor de cabeça intensa
- Confusão mental (não saber quem é ou onde está)
- Agitação psicomotora (ficar gesticulando)
- Dificuldade de falar
- Perda de força nas pernas ou nos braços
Como agir
Se você perceber um desses sintomas, vá imediatamente ao hospital,
porque a recuperação depende da rapidez do tratamento. E peça ajuda a quem
estiver mais perto, para não correr o risco de perder a consciência ou os
movimentos no meio do caminho. Também vale discar para o 192, telefone do
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), criado para socorrer o
paciente na ambulância e agilizar o atendimento na instituição pública
conveniada, evitando que o quadro se agrave.
Foi derrame mesmo?
Exame físico, tomografia e ressonância magnética ajudam a
identificar o tipo de AVC e até mesmo se é de fato um, já que meningite,
encefalite, tumor cerebral e paralisia facial por virose costumam provocar os
mesmos sintomas.
Novidade no tratamento
A primeira coisa que o médico faz em caso de derrame é
controlar a pressão do paciente e cuidar dos fatores que podem piorar o quadro,
como glicose alterada ou falta de oxigênio. Alguns casos exigem cirurgia. Após
a alta, sessões de fisioterapia diminuem os riscos de sequelas permanentes. O
tratamento do AVC isquêmico, porém, conta com uma novidade: se a pessoa chegar
ao hospital em até quatro horas após o início do processo, pode tomar uma
injeção de um medicamento que dissolve o coágulo, logo no pronto-socorro, sem
precisar esperar a entrada na UTI.
Complicações
Dependem do tamanho e da localização da lesão, da agilidade
do socorro e da existência de outras doenças. Dificuldade para falar e perda de
força nos membros são as mais comuns.
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