É difícil encontrar um fisioterapeuta que não tenha tratado
uma tendinite patelar em consultório.
Conhecida também como Jumpers Knee (joelho do saltador) é uma condição que,
apesar de aparentemente inofensiva, pode levar à grande incapacitação à prática
diária e/ou esportiva.
É a ruptura ou
inflamação dolorosa do tendão patelar (tendinite) e afetam, principalmente,
pessoas que praticam esportes em geral que saltam muito: saltadores (distância,
altura, triplo), jogadores de basquetebol e voleibol, praticantes de aeróbica
de alto impacto. É bastante comum também nos períodos de crescimento (puberdade
e pós-puberdade).
O joelho do saltador normalmente afeta a fixação do tendão
patelar do polo inferior da patela devido ao mecanismo que ocorre durante a
desaceleração no esporte. é uma condição de esforço repetitivo. A incidência é
maior nos homens. É uma das doenças do joelho mais comuns em atletas, ocorrendo
em até 20% dos que praticam salto. Apresenta como sintomas:
1. Dores nos exercícios, pouco abaixo da patela;
2. Dor e rigidez na região patelas após de práticas
esportivas;
3. Sensibilidade a toque e edema pouco abaixo da patela;
4. Postura antálgica para se locomover.
E como a fisioterapia atua nessa condição? O principal
objetivo é acabar com a dor que, geralmente, é incapacitante. Junto com o
tratamento da dor, investigar se há alguma posição óssea ou gesto motor que o
paciente esteja fazendo errado para que a tendinite não volte. E por último,
fortalecer a região para evitar a volta da Tendinite.
Para isso, pode-se dividir o tratamento por objetivo e a
forma como se trabalha. A fase antes da movimentação, que ajuda na analgesia,
pode-se utilizar: crioterapia, calor
úmido superficial, laser, ultrassom, iontoforese, contraste (calor e frio).
Já a fase de movimentos, pode-se utilizar: a mobilização
passiva, alongamentos (respeitando sempre a condição que o paciente se
apresenta), movimentos passivos da região e evoluir para os movimentos ativos,
fazendo exercícios concêntricos e excêntricos.
Essa condição, embora comum, não é de difícil tratamento,
quando o paciente entende que, em certas fases, o repouso é fundamental. Além
disso, ele ter a consciência corporal para conseguir identificar o que pode
estar fazendo de errado ajuda o fisioterapeuta a agir de forma preventiva.
Fonte: Faça Fisioterapia
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