Os tecidos cerebrais são afetados pela Doença de Huntington
(DH). Essa enfermidade faz com que os problemas se tornem maiores conforme o
tempo passa, visto que é uma patologia hereditária. Como consequência, o
portador pode sofrer complicações em seu quadro clínico, que vão de pneumonia,
infecções até insuficiência cardíaca.
Por envolver questões genéticas, os filhos possuem 50% de
chance de contrair a doença, porém os efeitos são percebidos na idade adulta.
Entretanto, há caso em que o indivíduo seja acometido pelos sintomas durante a
fase infantil. Nesses casos o papel do fisioterapeuta se faz necessária com
maior intensidade.
A Fisioterapia é recomendada para manter os músculos
flexíveis e evitar a atrofia muscular. Um método eficaz para crianças com a
Doença de Huntington (DH) é a terapia de piscina. O ambiente aquático faz com
que os exercícios sejam facilmente executados, além de relaxar os músculos.
Fora da água, o fisioterapeuta atua para preservar as ações
físicas e para reduzir o aparecimento dos movimentos involuntários, rigidez,
hipotonia, déficit de equilíbrio, diminuição da força, déficit cognitivos e
problemas respiratórios.
Dessa forma, as quedas, que são alguns dos principais
problemas do paciente, serão reduzidas. Nos casos de estado avançado da doença
o enfoque fisioterápico deve ser aplicado às atividades que retardem as
complicações cognitivas e as alterações pelo qual os movimentos passam. Sendo
assim, o paciente preserva por mais tempo sua independência.
Fonte: Dr. Rodrigo Peres
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