Estatísticas comprovam que o AVC (Acidente Vascular
Cerebral) está entre as três principais causas de morte, em todo o mundo.
Segundo a Sociedade Americana de Cardiologia, só nos EUA, são registrados 780
mil novos casos por ano (uma média de um caso novo a cada 40 segundos). Já no
Brasil, segundo o Ministério da Saúde, é a primeira causa de morte, a frente do
infarto, câncer e acidentes de trânsito.
Ainda de acordo com os dados do Ministério da Saúde, só no
ano de 2011, o AVC causou 100 mil mortes, sendo quase metade em mulheres. Entre
2000 a 2010, 62 mil pessoas com menos de 45 anos morreram em virtude do AVC; e
só em 2012, quatro mil pessoas entre 15 e 34 anos foram internadas por causa do
problema no país.
Com base nestes dados, é importante contar com a ajuda da
medicina, de modo a intervir e contribuir para que as pessoas que sofreram o
Acidente Vascular Cerebral retomem os seus movimentos, rapidamente, já que é
comum a alteração dos movimentos ou até mesmo paralisia de um ou mais membros
do corpo. Nestes casos, a fisioterapia neurológica é uma grande aliada.
Responsável pela diminuição dos sintomas de alterações
neurológicas, a fisioterapia atua na restauração de funções como a coordenação
motora, o equilíbrio, a força e os movimentos (perdidos durante o AVC). Para
suavizar e até normalizar o movimento (em alguns casos), os tratamentos mais
usuais dentro da fisioterapia neurológica consistem na utilização de recursos
como a eletroestimulação, as terapias manuais e os simuladores de movimento.
Em combinação com as demais técnicas utilizadas nesse ramo
da fisioterapia, também existem opções de aparelhos, como o Simulador de
Movimento que têm se tornado fundamental na recuperação parcial ou total dos
movimentos dos pacientes neurológicos, tornando a recuperação ainda mais rápida
e eficaz.
“O grande segredo para a recuperação dos movimentos é
perceber e avaliar a evolução de cada paciente, durante o tratamento.
Reconhecendo o que pode ser mudado, reforçado ou suavizado durante as sessões”
– pontua Dr. Rodrigo Peres, Diretor da Central da Fisioterapia.
Fonte: Nova Fisio
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