Na grande maioria dos casos, a Fisioterapia
Pediátrica é o ramo da Fisioterapia que utiliza uma abordagem com base em
técnicas neurológicas (que envolve a fisioterapia motora) e
cardiorrespiratórias especializadas, buscando integrar os objetivos de tratamento
com atividades lúdicas e sociais, integrando a criança com sua família e a
sociedade.
As técnicas de fisioterapia
respiratória pediátrica são muito utilizadas em unidades hospitalares,
consultórios e em domicílio como tratamento coadjuvante de doenças pulmonares.
Os fisioterapeutas fazem parte do corpo clínico permanente e são profissionais
altamente requisitados para a realização de alguns procedimentos como a
aplicação da ventilação mecânica não invasiva - VMNI. Esse tipo de
especialização do fisioterapeuta é cada vez mais comum.
Assim sendo os objetivos dos
fisioterapeutas são:
- otimizar a função respiratória
de modo a facilitar as trocas gasosas e adequar a relação ventilação-perfusão
- adequar o suporte respiratório
- prevenir e tratar as
complicações pulmonares
- manter a permeabilidade das
vias aéreas
- favorecer o desmame da ventilação
mecânica e da oxigenoterapia
As principais técnicas e recursos
utilizados nos pacientes pediátricos e neonatos são: manobras de higiene brônquica,
tapotagem (também conhecida como percussão), vibração/vibrocompressão, manobras
com ambú, aspiração de vias aéreas e endotraqueal, estímulo de tosse,
posicionamento em posturas de drenagem, além da utilização de recursos
fisioterapêuticos manuais.
Além da parte respiratória, a
fisioterapia pediátrica motora também é uma subespecialidade da fisioterapia
pediátrica, muito difundida e com resultados comprovados por vários trabalhos
científicos. O fisioterapeuta pediátrico/pediatra se utiliza de técnicas há
muito aperfeiçoadas e consagradas por anos de bons resultados no tratamento de
pacientes neonatais, lactentes e pediátricos. Entre elas estão o baby bobath, o
posicionamento no leito e o reequilíbrio tóraco - abdominal - RTA.
Para se chegar a resultados
satisfatórios, o uso de terapias e recursos físicos é essencial para o
fisioterapeuta. Uma das formas de motivação para que o paciente se mantenha
atento ao tratamento pode vir do uso correto de estímulos físicos, como
brinquedos terapêuticos. O fisioterapeuta deve estar atento quanto ao
envolvimento do bebê/criança/adolescente ao tratamento para que isso não seja
um empecilho para o resultado final.
Além de brinquedos terapêuticos,
o ambiente também pode ajudar na motivação dos pacientes. Tapetes coloridos,
passeios em jardins ou até mesmo uso de areia artificial trazendo ambientes
diferentes, pode ajudar no tratamento.
O principal desafio do
fisioterapeuta atuante nessa área é fazer com que o envolvimento do paciente
seja favorável. Uma vez essa sintonia acontecendo, o tratamento tende a ser
divertido, eficiente e motivante.
Fonte: Site Faça Fisioterapia
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