A Fisioterapia é uma ciência tão antiga quanto o homem.
Surgiu com as primeiras tentativas dos ancestrais de diminuir uma dor
esfregando o local dolorido e evoluiu ao longo do tempo com a sofisticação,
principalmente, das técnicas de exercícios terapêuticos.
A Fisioterapia como profissão nasceu em meados do século XX,
quando as duas guerras mundiais causaram um grande número de lesões e
ferimentos graves que necessitavam de uma abordagem de reabilitação para
reinserir as pessoas afetadas novamente em uma vida ativa. Inicialmente
executada por voluntários nos campos de batalha, a Fisioterapia acompanhou as
grandes mudanças e transformações do século XX e os profissionais que a
desempenhavam souberam agregar novas descobertas e técnicas às suas práticas,
sofisticando e desenvolvendo uma ciência própria e um campo específico de
atuação, independente das outras áreas da saúde.
Ainda uma ciência em construção, os paradigmas da profissão
se encontram abertos e em franca evolução, sempre em busca de mais conhecimento
cientifico, revertendo-o em prol da comunidade.
No Brasil, a Fisioterapia iniciou-se dentro da Santa Casa de
Misericórdia de São Paulo, em 1929, mas foi só em 1951 que foi criado o
primeiro curso para formação de fisioterapeutas, na época denominados técnicos,
com duração de um ano.
Em 1959 foi criada a Associação Brasileira de
Fisioterapeutas (ABF), que se filiou a WCPT (World Confederation for Physical
Therapy), cujo objetivo era buscar o amparo técnico-científico e sócio-cultural
para o desenvolvimento da profissão. Somente no dia 13 de outubro de 1969, a
profissão adquiriu seus direitos, por meio do Decreto-lei nº 938/69, no qual a
Fisioterapia foi reconhecida como um curso de nível superior e definitivamente
regulamentada.
Fonte: Crefito
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