O uso de piscinas com água
aquecida para reabilitação de pessoas é uma prática muito antiga. Os egípcios,
em 2.000 antes de Cristo, já utilizavam os banhos como terapêutica.
A hidroterapia, também conhecida
como terapia aquática ou hidrocinesioterapia, é um segmento da fisioterapia que
tem a finalidade de prevenir, curar e/ou tratar diversas doenças de origem
traumato-ortopédica, reumatológica, neurológica e cardiorrespiratória em
crianças e adultos.
O fisioterapeuta utiliza as
propriedades físicas da água como empuxo (falta de peso), maior pressão
hidrostática (quanto maior a profundidade da piscina maior a pressão que ela
exerce no corpo), arrasto (resistência nos movimentos), condução (maior troca
de calor), entre outras, para realizar exercícios, manipulações e mobilizações
visando a recuperação funcional e reeducação motora do paciente.
Segundo a fisioterapeuta,
Elizabeth Coelho de Oliveira, a fisioterapia aquática é usada para o tratamento
de pessoas portadoras de diversas doenças tais como coluna vertebral, fraturas, ACV, paralisia
cerebral, atraso no desenvolvimento motor, Síndrome de Down, artrites,
fibromialgia, TRM (traumáticos raqui-medular), amputados, Mal de Parkinson,
gestantes, asma, DPOC (doença respiratória) e doenças decorrentes ou não do
envelhecimento.
Elizabete afirma que atualmente
os médicos estão reconhecendo a eficácia da hidroterapia e têm prescrito, cada
vez mais, aos seus pacientes a reabilitação física na água. O atendimento em
piscina coberta é feito individualmente – o que o diferencia das sessões de fisioterapia comum onde o
profissionnal atende a vários pacientes ao mesmo tempo – e tem duração de
quarenta a sessenta minutos.
A temperatura da água é em torno
de 32 a 35 graus Celsius proporcionando assim um padrão de relaxamento
neurológico, muscular e emocional. Isso produz efeitos terapêuticos tais como
redução do quadro álgico (dor) e do espasmo muscular, aumento ou manutenção
da amplitude articular, melhora da circulação e do retorno venoso, aumento do
suprimento sanguíneo, fortalecimento e resistência dos músculos, funcionaliza a
marcha (andar) e melhora as funções cardíaca e respiratória.
A fisioterapeuta finaliza dizendo
que, como em qualquer modalidade de tratamento, existem precauções e
contra-indicações “relativas” e “absolutas” à terapia do meio aquático. “Cabe
ao profissional avaliar a situação do paciente”.
Fonte: Corpo Saun
Nenhum comentário:
Postar um comentário