quinta-feira, 10 de julho de 2014

Entenda mais sobre Hérnia de Disco


Como se forma

Trinta e três vértebras compõem a coluna vertebral. Situado entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares, estão os discos intervertebrais, feitos de um tecido elástico, resistente a determinadas forças de compressão, cuja finalidade é amortecer os impactos que atingem constantemente a coluna. Quando essa compressão é muito grande e contínua, pode ocorrer uma ruptura, que pode ser parcial ou total, formando-se a hérnia de disco.

Maneiras de prevenir

Seu aparecimento depende de vários fatores, mas os facilitadores são: excesso de peso da pessoa ou do peso carregado nos braços e ombros, e traumatismos que atingem a coluna. Evitando-os, os riscos de surgimento das hérnias de disco são mínimos. Sabe-se atualmente que existem alterações genéticas que tornam o disco mais frágil, facilitando a sua degeneração. Outro fator agravante é a vida sedentária, que enfraquece as estruturas da coluna e também daquelas que ajudam a sua sustentação. Assim, exercícios físicos ajudam a manter a estrutura saudável.

Quais os tipos

De modo geral, as hérnias estão situadas na região cervical (no pescoço) e lombar (na região logo abaixo das costelas, na frente da bacia). São também classificadas em vários tamanhos, desde as pequenas até aquelas que chegam a romper todas as estruturas de sustentação, chamadas de hérnias extrusas ou expulsas. Estas são as mais graves e devem ser operadas rapidamente.

Atenção aos sinais

Os principais sintomas são dor, sinais de enfraquecimento e até perda de função dos músculos cujos nervos estão sendo comprimidos pela formação da hérnia, assim como sinais de adormecimentos nos locais em que existe a irradiação da dor. Os movimentos costumam piorar esse desconforto, e o repouso (ou outra posição confortável) pode trazer alívio ao sintoma. Algumas hérnias da região cervical podem atingir a medula espinhal e determinar perda dos movimentos abaixo do local afetado.

É preciso operar?

Inicialmente, o tratamento deve ser clínico, com indicação de repouso e uso de  anti-inflamatórios durante duas semanas. A maioria, mais de 90% dos casos, melhora consideravelmente nesse período. O início de fisioterapia deve ocorrer nesta fase, sempre em um grau leve, podendo ser intensificado com o decorrer das semanas. Nos casos em que se diagnostica uma hérnia extrusa ou naqueles em que não ocorre melhora com os tratamentos tradicionais, e havendo a confirmação da hérnia por meio de exame de ressonância magnética, acompanhado da confirmação dos sinais clínicos pelo exame neurológico rigoroso, estará indicada a cirurgia. As possibilidades de sucesso da intervenção cirúrgica, nos casos com real indicação e em mãos habilitadas, estão em níveis superiores a 99%.

Fonte: Revista Viva Saúde 

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