Como se forma
Trinta e três vértebras compõem a coluna vertebral. Situado
entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares, estão os discos
intervertebrais, feitos de um tecido elástico, resistente a determinadas forças
de compressão, cuja finalidade é amortecer os impactos que atingem
constantemente a coluna. Quando essa compressão é muito grande e contínua, pode
ocorrer uma ruptura, que pode ser parcial ou total, formando-se a hérnia de
disco.
Maneiras de prevenir
Seu aparecimento depende de vários fatores, mas os
facilitadores são: excesso de peso da pessoa ou do peso carregado nos braços e
ombros, e traumatismos que atingem a coluna. Evitando-os, os riscos de
surgimento das hérnias de disco são mínimos. Sabe-se atualmente que existem
alterações genéticas que tornam o disco mais frágil, facilitando a sua
degeneração. Outro fator agravante é a vida sedentária, que enfraquece as
estruturas da coluna e também daquelas que ajudam a sua sustentação. Assim,
exercícios físicos ajudam a manter a estrutura saudável.
Quais os tipos
De modo geral, as hérnias estão situadas na região cervical
(no pescoço) e lombar (na região logo abaixo das costelas, na frente da bacia).
São também classificadas em vários tamanhos, desde as pequenas até aquelas que
chegam a romper todas as estruturas de sustentação, chamadas de hérnias
extrusas ou expulsas. Estas são as mais graves e devem ser operadas
rapidamente.
Atenção aos sinais
Os principais sintomas são dor, sinais de enfraquecimento e
até perda de função dos músculos cujos nervos estão sendo comprimidos pela
formação da hérnia, assim como sinais de adormecimentos nos locais em que
existe a irradiação da dor. Os movimentos costumam piorar esse desconforto, e o
repouso (ou outra posição confortável) pode trazer alívio ao sintoma. Algumas
hérnias da região cervical podem atingir a medula espinhal e determinar perda
dos movimentos abaixo do local afetado.
É preciso operar?
Inicialmente, o tratamento deve ser clínico, com indicação
de repouso e uso de anti-inflamatórios
durante duas semanas. A maioria, mais de 90% dos casos, melhora
consideravelmente nesse período. O início de fisioterapia deve ocorrer nesta
fase, sempre em um grau leve, podendo ser intensificado com o decorrer das
semanas. Nos casos em que se diagnostica uma hérnia extrusa ou naqueles em que
não ocorre melhora com os tratamentos tradicionais, e havendo a confirmação da
hérnia por meio de exame de ressonância magnética, acompanhado da confirmação
dos sinais clínicos pelo exame neurológico rigoroso, estará indicada a
cirurgia. As possibilidades de sucesso da intervenção cirúrgica, nos casos com
real indicação e em mãos habilitadas, estão em níveis superiores a 99%.
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