Vamos falar mais uma vez sobre uma questão financeira do seu negócio.
Quando montamos o nosso mix de serviços, ou seja, os serviços que iremos oferecer no nosso consultório/clínica precisamos saber quanto cada um desses serviços irá custar e quanto irá trazer de lucro para o nosso caixa.
Para isso você precisa conhecer exatamente seus custos fixos e variáveis, pois o cálculo do lucro sobre cada serviço depende dessas informações.
Chamamos de MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO a diferença gerada entre o preço de venda e os custos fixos e custos variáveis referente a essa venda. Complicou? Vamos lá, se colocarmos numa fórmula simples ficaria assim:
Margem de contribuição = Valor da venda -(custos fixos + despesas variáveis)
Vou tentar exemplificar isso de uma forma prática: Um serviço de RPG, que custa R$ 80,00/hora, e nessa clínica o custo fixo de 1 hora da sala é de R$15,00 e tem como despesa variável o percentual repassado ao profissional de 30%. Qual será a margem de contribuição desse serviço no caixa da clínica?
MC= 80 -(15+24) = 41
Sendo assim, cada atendimento de RPG rende à clínica R$ 41,00 de margem de contribuição, ou seja, mais de 50%.
Essa é a ferramenta fundamental que deve ser usada pelos gestores para a tomada de decisões dentro da empresa. Por exemplo, caso você queira oferecer um desconto ao seu cliente é de fundamental importância que conheça esses valores sobre cada serviço que oferece, para fazer com que isso não influencie de forma ruim no seu fluxo de caixa, afetando também a cobertura dos seus custos fixos.
Uma outra importância prática desse cálculo é que você pode descobrir que está oferecendo um serviço que não te dá um retorno conforme o esperado, e a melhor estratégia poderia ser a suspensão desse serviço, ou então aumentar seu valor de venda. Cuidado para não querer aumentar as vendas desse serviço, pois isso poderá gerar prejuízo no seu caixa...
Enfim, podem até achar complicado, difícil de fazer isso, mas se você tem seu próprio negócio e quer fazer ele dar certo não tem muita saída... Arregace as mangas e vamos calcular!
Fonte: Fabricia Costa
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Cervicalgia
Saiba mais sobre a causa e o tratamento desta doença, que atinge até 30% da população adulta
Cervicalgia é definida como qualquer dor, com ou sem rigidez articular (perda de mobilidade), que acomete da base do crânio (articulação atlanto-occipital) até a transição entre coluna cervical e coluna dorsal (torácica) região de C7-T1. Está presentes em cerca de 30% da população adulta, sendo mais comum em mulheres de 30 a 50 anos.
Os fatores que podem vir a gerar dores cervicais são diversos, sendo os mais comuns: postura inadequada, posição imprópria durante o sono, bolsas pesadas com suporte nos ombros, sentar em cadeiras com braços elevados, estresse psicológico e durante atividade profissional, hérnias cervicais, lesões e fraturas das vértebras cervicais, tumores, histórico de doenças reumáticas.
As dores podem irradiar para a região dos ombros, principalmente na região próxima do músculo trapézio e região dorsal. Quando isso ocorre, ela recebe o nome de cervicodorsalgia. Muitas vezes as dores irradiam também para antebraço e braço em consequência de compressão das raízes nervosas que têm origem na região cervical (Plexo Braquial). Nesses casos, é possível que a dor venha acompanhada de déficit motor e/ou sensitivo por pinçamento das raízes nervosas. Quando isso ocorre, a cervicalgia recebe o nome de cervicobraquialgia.
O Diagnóstico da cervicalgia é feito através de uma avaliação bem elaborada com exames de imagem (Raio X e Ressonância Magnética), exames e testes neurológicos (Testes de reflexos e sensibilidade) e informações clínicas com o fim de identificar o tipo da dor, como ela acontece, que momento do dia ela ocorre e com qual gravidade e frequência ela aparece.
O tratamento fisioterápico é direcionado inicialmente para diminuir as dores. Assim que o paciente apresenta uma boa resolução do quadro álgico, dá-se início ao trabalho sobre a causa das dores. Diversas técnicas e terapias são utilizadas para o tratamento, como: terapia manual (mobilização e manipulação), recursos de eletrotermofototerapia, exercícios para alongamento e fortalecimento, atividades posturais como a Reeducação Postural Global (RPG), são tratamentos com grande eficácia para esse acometimento da região cervical
Após a resolução dos problemas cervicais, os pacientes devem ser orientados a mudarem alguns hábitos e tomar mais cuidado com posturas do dia a dia, afim de evitar novas recidivas de dores ou problemas cervicais.
Fonte: Portal O2 por minuto
Cervicalgia é definida como qualquer dor, com ou sem rigidez articular (perda de mobilidade), que acomete da base do crânio (articulação atlanto-occipital) até a transição entre coluna cervical e coluna dorsal (torácica) região de C7-T1. Está presentes em cerca de 30% da população adulta, sendo mais comum em mulheres de 30 a 50 anos.
Os fatores que podem vir a gerar dores cervicais são diversos, sendo os mais comuns: postura inadequada, posição imprópria durante o sono, bolsas pesadas com suporte nos ombros, sentar em cadeiras com braços elevados, estresse psicológico e durante atividade profissional, hérnias cervicais, lesões e fraturas das vértebras cervicais, tumores, histórico de doenças reumáticas.
As dores podem irradiar para a região dos ombros, principalmente na região próxima do músculo trapézio e região dorsal. Quando isso ocorre, ela recebe o nome de cervicodorsalgia. Muitas vezes as dores irradiam também para antebraço e braço em consequência de compressão das raízes nervosas que têm origem na região cervical (Plexo Braquial). Nesses casos, é possível que a dor venha acompanhada de déficit motor e/ou sensitivo por pinçamento das raízes nervosas. Quando isso ocorre, a cervicalgia recebe o nome de cervicobraquialgia.
O Diagnóstico da cervicalgia é feito através de uma avaliação bem elaborada com exames de imagem (Raio X e Ressonância Magnética), exames e testes neurológicos (Testes de reflexos e sensibilidade) e informações clínicas com o fim de identificar o tipo da dor, como ela acontece, que momento do dia ela ocorre e com qual gravidade e frequência ela aparece.
O tratamento fisioterápico é direcionado inicialmente para diminuir as dores. Assim que o paciente apresenta uma boa resolução do quadro álgico, dá-se início ao trabalho sobre a causa das dores. Diversas técnicas e terapias são utilizadas para o tratamento, como: terapia manual (mobilização e manipulação), recursos de eletrotermofototerapia, exercícios para alongamento e fortalecimento, atividades posturais como a Reeducação Postural Global (RPG), são tratamentos com grande eficácia para esse acometimento da região cervical
Após a resolução dos problemas cervicais, os pacientes devem ser orientados a mudarem alguns hábitos e tomar mais cuidado com posturas do dia a dia, afim de evitar novas recidivas de dores ou problemas cervicais.
Fonte: Portal O2 por minuto
Dormir pouco pode levar adolescente a ganhar peso
Estudo mostrou que os jovens que dormiam menos de sete horas tinham índice de massa corporal maior
Dormir menos de sete horas por dia pode estar relacionado ao ganho de peso em adolescentes, segundo sugere um estudo apresentado durante o Encontro Anual do American College of Chest Physicians, que reúne médicos especializados no sistema cardiorrespiratório.
CONHEÇA A PESQUISA
Onde foi divulgada: Encontro Anual do American College of Chest Physicians
Quem fez: Lata Casturi e Radha Rao
Instituição: Centro de Medicina do Sono Baylor College, no Texas
Dados de amostragem: 255 adolescentes – 108 meninos e 147 meninas
Resultado: O estudo mostra que jovens que dormem menos de sete horas por dia têm índice de massa corporal (IMC) maior
O estudo, realizado por pesquisadores do Centro de Medicina do Sono Baylor College, no Texas, acompanhou 255 adolescentes – 108 meninos e 147 meninas. Os participantes forneceram dados sobre os hábitos de sono, como a quantidade de horas que dormiam durante a semana e no fim de semana, além do peso e da altura para o cálculo do índice de massa corporal (IMC).
Entre os meninos, os resultados indicaram que eles dormiam, em média, 6 horas e 32 minutos durante a semana e 9 horas e 10 minutos nos finais de semana. Já as meninas dormiam cerca de 6 horas e 30 minutos nos dias de semana e 9 horas e 22 minutos nos finais de semana. Os pesquisadores, então, compararam os garotos que dormiam mais de sete horas com os que dormiam menos. Eles perceberam que o IMC daqueles que dormiam pouco foi 3,8% maior do que os que dormiam mais. Ao realizar a mesma comparação entre as meninas, o IMC foi 4,7% maior.
Segundo os pesquisadores, o problema pode estar relacionado diretamente com os hormônios grelina e leptina, que regulam as sensações de fome e saciedade. "Quando você não dorme o suficiente, o nível de leptina cai, o que quer dizer que você não fica satisfeito quando come. A falta de sono também aumenta os níveis de grelina, o que estimula o apetite, e faz com que as pessoas queiram comer mais", afirma Radha Rao, coautora da pesquisa.
"Os adolescentes que dormem menos de oito horas também podem consumir mais calorias do que aqueles que dormem mais que oito horas (pelo menos oito horas de sono são recomendadas pelos médicos). Portanto, eles têm um maior risco para a obesidade e problemas de saúde associados, incluindo pressão arterial alta, doença cardíaca e derrame", disse Lata Casturi, autor do estudo. Além do ganho de peso, falta de sono durante a adolescência pode resultar em maus hábitos de sono na idade adulta e trazer consequências a longo prazo para a saúde. "O sono promove o crescimento de crianças e adolescentes e fortalece o sistema nervoso e imunológico", disse Rao.
"Quando os adolescentes não dormem o suficiente, eles dormem na sala de aula, têm problemas para se concentrar, mais chances de ficarem estressados e também mais propensos a adoecerem e a não cumprir com as obrigações devido ao cansaço", afirmou Casturi. De acordo com os pesquisadores, os pais devem ensinar bons hábitos de sono aos filhos desde o início da vida. Entre as recomendações estão a definição de um horário de sono regular, desligar dispositivos tecnológicos à noite e evitar cafeína e a prática de exercícios na hora de dormir.
Fonte: Revista Veja
Dormir menos de sete horas por dia pode estar relacionado ao ganho de peso em adolescentes, segundo sugere um estudo apresentado durante o Encontro Anual do American College of Chest Physicians, que reúne médicos especializados no sistema cardiorrespiratório.
CONHEÇA A PESQUISA
Onde foi divulgada: Encontro Anual do American College of Chest Physicians
Quem fez: Lata Casturi e Radha Rao
Instituição: Centro de Medicina do Sono Baylor College, no Texas
Dados de amostragem: 255 adolescentes – 108 meninos e 147 meninas
Resultado: O estudo mostra que jovens que dormem menos de sete horas por dia têm índice de massa corporal (IMC) maior
O estudo, realizado por pesquisadores do Centro de Medicina do Sono Baylor College, no Texas, acompanhou 255 adolescentes – 108 meninos e 147 meninas. Os participantes forneceram dados sobre os hábitos de sono, como a quantidade de horas que dormiam durante a semana e no fim de semana, além do peso e da altura para o cálculo do índice de massa corporal (IMC).
Entre os meninos, os resultados indicaram que eles dormiam, em média, 6 horas e 32 minutos durante a semana e 9 horas e 10 minutos nos finais de semana. Já as meninas dormiam cerca de 6 horas e 30 minutos nos dias de semana e 9 horas e 22 minutos nos finais de semana. Os pesquisadores, então, compararam os garotos que dormiam mais de sete horas com os que dormiam menos. Eles perceberam que o IMC daqueles que dormiam pouco foi 3,8% maior do que os que dormiam mais. Ao realizar a mesma comparação entre as meninas, o IMC foi 4,7% maior.
Segundo os pesquisadores, o problema pode estar relacionado diretamente com os hormônios grelina e leptina, que regulam as sensações de fome e saciedade. "Quando você não dorme o suficiente, o nível de leptina cai, o que quer dizer que você não fica satisfeito quando come. A falta de sono também aumenta os níveis de grelina, o que estimula o apetite, e faz com que as pessoas queiram comer mais", afirma Radha Rao, coautora da pesquisa.
"Os adolescentes que dormem menos de oito horas também podem consumir mais calorias do que aqueles que dormem mais que oito horas (pelo menos oito horas de sono são recomendadas pelos médicos). Portanto, eles têm um maior risco para a obesidade e problemas de saúde associados, incluindo pressão arterial alta, doença cardíaca e derrame", disse Lata Casturi, autor do estudo. Além do ganho de peso, falta de sono durante a adolescência pode resultar em maus hábitos de sono na idade adulta e trazer consequências a longo prazo para a saúde. "O sono promove o crescimento de crianças e adolescentes e fortalece o sistema nervoso e imunológico", disse Rao.
"Quando os adolescentes não dormem o suficiente, eles dormem na sala de aula, têm problemas para se concentrar, mais chances de ficarem estressados e também mais propensos a adoecerem e a não cumprir com as obrigações devido ao cansaço", afirmou Casturi. De acordo com os pesquisadores, os pais devem ensinar bons hábitos de sono aos filhos desde o início da vida. Entre as recomendações estão a definição de um horário de sono regular, desligar dispositivos tecnológicos à noite e evitar cafeína e a prática de exercícios na hora de dormir.
Fonte: Revista Veja
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Dor muscular tardia, qualquer um pode sentir
O assunto de hoje é Dor Muscular Tardia, algo comum a atletas em qualquer estágio, já que costuma afetar pessoas sedentárias que iniciam treinamento volume e intensidade elevados, atletas que retomam os treinos após um período de afastamento e também indivíduos que treinam há mais tempo, mas fazem mudanças bruscas na intensidade e volume. Em linguagem leiga, trata-se daquela dorzinha que a gente sente no dia seguinte da atividade física.
Em linguagem técnica, o Dr. Cristiano Laurino explica que “a dor muscular tardia (DMT) é um fenômeno freqüente no esporte e pode acometer qualquer músculo esquelético. Geralmente é desencadeada após uma grande modificação do treino ou no reinício de treinamento, após um longo período sem praticar exercícios”. Vale ressaltar que ela é diferente da dor aguda, que aparece durante ou imediatamente após o exercício. Esta é um sinal de fadiga e acontece pela produção de substâncias químicas decorrentes do exercício e que são eliminadas dentro da primeira hora de repouso.
A DMT aparece entre 12 e 48 horas após a realização da atividade física e se intensifica entre 24 e 72 horas. Depois disso, ameniza, mas pode durar por sete ou dez dias. “As sensações associadas à dor são: inchaço, tensão muscular aumentada, dificuldades para iniciar alguns movimentos, alongar ou realizar um treino completo”, explica o Dr. Laurino. Sua origem se deve a microlesões das fibras musculares e o conseqüente processo inflamatório.
Medidas necessárias
Você treinou e acordou com essa dor bem chatinha. O que fazer? Muitos dizem para ficar sem treinar até a dor passar. Outros muitos dizem para continuar a rotina de treinos sem alterações. Mas o Dr. Cristiano Laurino explica que a melhor medida é evitar os exercícios intensos e vigorosos até que a dor tenha diminuído a intensidades suportáveis. Além disso, faça aquecimento antes do exercício, mantenha os exercícios aeróbicos leves (correr, nadar e pedalar), realize exercícios suaves de alongamento nas áreas afetadas até o ponto de desconforto, faça massagens nestas áreas e, se preciso, use bolsas de gelo e tome analgésicos, ambos com prescrição médica.
Com o passar do tempo, a dor se resolve espontaneamente, mas se os sintomas persistirem e se intensificarem depois de sete, com grande limitação de movimentos, aparecimento de equimoses ou hematomas, deformidades na superfície da musculatura, é hora de procurar um especialista.
Então, para evitar todo esse transtorno, o Dr. Cristiano Laurino dá dicas para evitar a DMT.
Faça aquecimento e exercícios de alongamento antes da atividade física.
Siga um programa de treinamento individual, respeitando as características de cada atleta.
Converse com o treinador sobre as dificuldades e sensações percebidas antes, durante e depois do treino.
Evite mudanças bruscas no tipo de exercício e na duração do mesmo.
“Atingir a forma física não depende necessariamente de passar por episódios de DMT”, finaliza o profissional.
Escrito por Lara Martins
Em linguagem técnica, o Dr. Cristiano Laurino explica que “a dor muscular tardia (DMT) é um fenômeno freqüente no esporte e pode acometer qualquer músculo esquelético. Geralmente é desencadeada após uma grande modificação do treino ou no reinício de treinamento, após um longo período sem praticar exercícios”. Vale ressaltar que ela é diferente da dor aguda, que aparece durante ou imediatamente após o exercício. Esta é um sinal de fadiga e acontece pela produção de substâncias químicas decorrentes do exercício e que são eliminadas dentro da primeira hora de repouso.
A DMT aparece entre 12 e 48 horas após a realização da atividade física e se intensifica entre 24 e 72 horas. Depois disso, ameniza, mas pode durar por sete ou dez dias. “As sensações associadas à dor são: inchaço, tensão muscular aumentada, dificuldades para iniciar alguns movimentos, alongar ou realizar um treino completo”, explica o Dr. Laurino. Sua origem se deve a microlesões das fibras musculares e o conseqüente processo inflamatório.
Medidas necessárias
Você treinou e acordou com essa dor bem chatinha. O que fazer? Muitos dizem para ficar sem treinar até a dor passar. Outros muitos dizem para continuar a rotina de treinos sem alterações. Mas o Dr. Cristiano Laurino explica que a melhor medida é evitar os exercícios intensos e vigorosos até que a dor tenha diminuído a intensidades suportáveis. Além disso, faça aquecimento antes do exercício, mantenha os exercícios aeróbicos leves (correr, nadar e pedalar), realize exercícios suaves de alongamento nas áreas afetadas até o ponto de desconforto, faça massagens nestas áreas e, se preciso, use bolsas de gelo e tome analgésicos, ambos com prescrição médica.
Com o passar do tempo, a dor se resolve espontaneamente, mas se os sintomas persistirem e se intensificarem depois de sete, com grande limitação de movimentos, aparecimento de equimoses ou hematomas, deformidades na superfície da musculatura, é hora de procurar um especialista.
Então, para evitar todo esse transtorno, o Dr. Cristiano Laurino dá dicas para evitar a DMT.
Faça aquecimento e exercícios de alongamento antes da atividade física.
Siga um programa de treinamento individual, respeitando as características de cada atleta.
Converse com o treinador sobre as dificuldades e sensações percebidas antes, durante e depois do treino.
Evite mudanças bruscas no tipo de exercício e na duração do mesmo.
“Atingir a forma física não depende necessariamente de passar por episódios de DMT”, finaliza o profissional.
Escrito por Lara Martins
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Você é capaz de produzir seus próprios analgésicos?
Sim. Mas teria um problema. Os laboratórios de medicamentos iriam ganhar alguns milhões a menos porque as pessoas não iriam mais comprar os analgésicos sintéticos e nem os medicamentos para controlar náuseas, vômitos, sonolência e constipação freqüentemente associados ao uso prolongado. Será que é por isso que esse segredo não é tão divulgado?
O abuso de analgésicos
No dia 23 de junho de 2011, o estudo da ONU apontou uso abusivo de analgésicos no Brasil. A produção e o abuso de opióides (analgésicos) prescritos aumentaram, assim como o uso dessas substâncias sem prescrição médica. Normalmente são indicadas para dores fortes relacionadas ou não com câncer e após de algumas intervenções cirúrgicas.
Os riscos do excesso de analgésicos
O risco principal dos sintéticos é o seu uso não controlado. O ideal é estar recebendo monitoramento médico. Mas mesmo assim, principalmente para o uso crônico, apresenta muitos efeitos colaterais como: constipação, náuseas, vômitos e sedação. Por conta disso muitos pacientes (cerca de 20% das pessoas), que recebem prescrição desses medicamentos, são obrigados a parar esse tratamento medicamentoso. Dessa forma ficam sem opção de medicamentos para aliviarem suas dores. Além disso, as pessoas que usam os medicamentos baseados em opióides por tempo prolongado apresentam dependência e tolerância.
Dependência e tolerância
O que é dependência?
Estudos já demonstraram que os opioides perdem seu efeito após uso prolongado e isso é chamado de tolerância. Dessa forma a pessoa tende a usar mais o medicamento para conseguir seus efeitos. Quando o paciente esta acostumado usar o medicamento e para de uma só vez, apresenta abstinência e isso caracteriza a dependência.
O que é tolerância?
Alguns poucos pacientes apresentam um comportamento excessivo para conseguir a medicação, não para analgesia, mas para conseguirem efeitos de sedação e sonolência por exemplo.
Analgésicos naturais
Imagine se você tivesse o controle de liberar analgésicos por si só, como um botão de rádio, capaz de regular a liberação de opióides. As pessoas com dor persistente ou crônica iriam se beneficiar muito com isso, não é?
Mas teria um problema...
Os laboratórios de medicamentos deixariam de ganhar alguns milhões porque as pessoas não iriam mais comprar os analgésicos sintéticos e nem os medicamentos para controlar os efeitos colaterais adversos citados acima. Será que é por isso que esse “segredo” em produzir opióides por si próprio não é tão ensinado?
O nosso próprio sistema nervoso é capaz de produzir e liberar substâncias opióides capazes de aliviar a dor. Ao longo da nossa evolução desenvolvemos esse mecanismo porque nos ajudou sobreviver. Quando um atleta tem uma lesão no meio de uma final de campeonato quase não sente a dor. Da mesma forma quando um animal está ferido e vê um predador correndo em sua direção. Ele começa a correr como se não estivesse sentindo nada. Esses são exemplos de produção e liberação rápida de opioides por uma situação de estresse específica. A dor e a lesão por si só ativa um mecanismo de liberação de opióides para evitar que a dor seja ainda maior.
Grande parte das terapias que visam aliviar a dor, dão uma “mãozinha” para nós mesmos produzir esses analgésicos. A vantagem disso é que não existem efeitos colaterais adversos.
Maneiras que você pode produzir essas substâncias:
- Exercícios físicos aeróbicos e anaeróbicos regulares e com intensidade adequada para cada um já demonstraram reduzir a sensibilidade à dor pela produção e liberação de opióides. No entanto sabemos que a maneira que a atividade física é realizada pode aumentar a sobrecarga. Quando isso acontece o efeito da liberação de opióides não serve para nada. Talvez sirva somente para camuflara dor durante a atividade e piorar depois. Por isso a combinação entre todos os elementos que podem ser vistos na “cidade da sobrecarga” e os benefícios bioquímicos da atividade física que determinam o efeito real.
- Expectativa de melhora. Quando acreditamos na melhora podemos produzir e liberar opióides e assim reduzir a dor. Um exemplo claro disso é o efeito placebo.Várias pesquisas mostram pessoas que apresentam expectativa maiores quanto ao tratamento, tendem a obter melhores resultados. E o interessante é que isso acontece na maioria das intervenções terapeuticas para dor. Então tanto a pessoa pode elevar sua expectativa como é dever do profissional ter a capacidade de aumentar a expectativa do cliente sem deixar de ser realista (para não causar frustração).
- Uma dor adicional às vezes pode induzir o funcionamento de circuitos neurais que liberam opióides adicionais em regiões onde a informação da dor passa antes de chegar à percepção. Exemplo disso terapia de moxabustão...
- Quando estamos em um estado de entusiasmo, liberamos opióides que tendem a reduzir a dor e causar bem-estar. Quando você chega em casa e encontra muitas pessoas na sua frente contando parabéns, a famosa festa surpresa você libera uma cascata de opióides endógenos. Talvez você lembre com o que você pode ficar entusiasmado. Quem sabe fazendo uma atividade que você gosta. É bom saber que no final do dia eu vou sair do trabalho e fazer aquela atividade que me dá prazer.
- Desenvolver atitudes, motivações e percepções em relação a si mesmo e à dor, mais favoráveis para a melhora. Sabe-se que estratégias hipnóticas por exemplo reduz a dor, pelo menos em parte pela liberação das substancias opioides produzidas pelo próprio corpo.
Existem várias formas de regular a quantidade de substâncias que influenciam nosso estado emocional e perceptual diário. Atuar no tratamento e na prevenção da dor é atuar no TODO sabendo das PRIORIDADES a cada momento.
Fonte: Blog Mapa da Dor - por: Rodrigo Rizzo
O abuso de analgésicos
No dia 23 de junho de 2011, o estudo da ONU apontou uso abusivo de analgésicos no Brasil. A produção e o abuso de opióides (analgésicos) prescritos aumentaram, assim como o uso dessas substâncias sem prescrição médica. Normalmente são indicadas para dores fortes relacionadas ou não com câncer e após de algumas intervenções cirúrgicas.
Os riscos do excesso de analgésicos
O risco principal dos sintéticos é o seu uso não controlado. O ideal é estar recebendo monitoramento médico. Mas mesmo assim, principalmente para o uso crônico, apresenta muitos efeitos colaterais como: constipação, náuseas, vômitos e sedação. Por conta disso muitos pacientes (cerca de 20% das pessoas), que recebem prescrição desses medicamentos, são obrigados a parar esse tratamento medicamentoso. Dessa forma ficam sem opção de medicamentos para aliviarem suas dores. Além disso, as pessoas que usam os medicamentos baseados em opióides por tempo prolongado apresentam dependência e tolerância.
Dependência e tolerância
O que é dependência?
Estudos já demonstraram que os opioides perdem seu efeito após uso prolongado e isso é chamado de tolerância. Dessa forma a pessoa tende a usar mais o medicamento para conseguir seus efeitos. Quando o paciente esta acostumado usar o medicamento e para de uma só vez, apresenta abstinência e isso caracteriza a dependência.
O que é tolerância?
Alguns poucos pacientes apresentam um comportamento excessivo para conseguir a medicação, não para analgesia, mas para conseguirem efeitos de sedação e sonolência por exemplo.
Analgésicos naturais
Imagine se você tivesse o controle de liberar analgésicos por si só, como um botão de rádio, capaz de regular a liberação de opióides. As pessoas com dor persistente ou crônica iriam se beneficiar muito com isso, não é?
Mas teria um problema...
Os laboratórios de medicamentos deixariam de ganhar alguns milhões porque as pessoas não iriam mais comprar os analgésicos sintéticos e nem os medicamentos para controlar os efeitos colaterais adversos citados acima. Será que é por isso que esse “segredo” em produzir opióides por si próprio não é tão ensinado?
O nosso próprio sistema nervoso é capaz de produzir e liberar substâncias opióides capazes de aliviar a dor. Ao longo da nossa evolução desenvolvemos esse mecanismo porque nos ajudou sobreviver. Quando um atleta tem uma lesão no meio de uma final de campeonato quase não sente a dor. Da mesma forma quando um animal está ferido e vê um predador correndo em sua direção. Ele começa a correr como se não estivesse sentindo nada. Esses são exemplos de produção e liberação rápida de opioides por uma situação de estresse específica. A dor e a lesão por si só ativa um mecanismo de liberação de opióides para evitar que a dor seja ainda maior.
Grande parte das terapias que visam aliviar a dor, dão uma “mãozinha” para nós mesmos produzir esses analgésicos. A vantagem disso é que não existem efeitos colaterais adversos.
Maneiras que você pode produzir essas substâncias:
- Exercícios físicos aeróbicos e anaeróbicos regulares e com intensidade adequada para cada um já demonstraram reduzir a sensibilidade à dor pela produção e liberação de opióides. No entanto sabemos que a maneira que a atividade física é realizada pode aumentar a sobrecarga. Quando isso acontece o efeito da liberação de opióides não serve para nada. Talvez sirva somente para camuflara dor durante a atividade e piorar depois. Por isso a combinação entre todos os elementos que podem ser vistos na “cidade da sobrecarga” e os benefícios bioquímicos da atividade física que determinam o efeito real.
- Expectativa de melhora. Quando acreditamos na melhora podemos produzir e liberar opióides e assim reduzir a dor. Um exemplo claro disso é o efeito placebo.Várias pesquisas mostram pessoas que apresentam expectativa maiores quanto ao tratamento, tendem a obter melhores resultados. E o interessante é que isso acontece na maioria das intervenções terapeuticas para dor. Então tanto a pessoa pode elevar sua expectativa como é dever do profissional ter a capacidade de aumentar a expectativa do cliente sem deixar de ser realista (para não causar frustração).
- Uma dor adicional às vezes pode induzir o funcionamento de circuitos neurais que liberam opióides adicionais em regiões onde a informação da dor passa antes de chegar à percepção. Exemplo disso terapia de moxabustão...
- Quando estamos em um estado de entusiasmo, liberamos opióides que tendem a reduzir a dor e causar bem-estar. Quando você chega em casa e encontra muitas pessoas na sua frente contando parabéns, a famosa festa surpresa você libera uma cascata de opióides endógenos. Talvez você lembre com o que você pode ficar entusiasmado. Quem sabe fazendo uma atividade que você gosta. É bom saber que no final do dia eu vou sair do trabalho e fazer aquela atividade que me dá prazer.
- Desenvolver atitudes, motivações e percepções em relação a si mesmo e à dor, mais favoráveis para a melhora. Sabe-se que estratégias hipnóticas por exemplo reduz a dor, pelo menos em parte pela liberação das substancias opioides produzidas pelo próprio corpo.
Existem várias formas de regular a quantidade de substâncias que influenciam nosso estado emocional e perceptual diário. Atuar no tratamento e na prevenção da dor é atuar no TODO sabendo das PRIORIDADES a cada momento.
Fonte: Blog Mapa da Dor - por: Rodrigo Rizzo
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
O NOVO FISIOTERAPEUTA
A fisioterapia está ficando cada vez mais consolidada no mercado, existe um avanço científico intenso na nossa área, a competição está cada vez mais acirrada... E aí me vem uma pergunta: Qual será o grande diferencial do NOVO fisioterapeuta? NOVO? Sim isso mesmo!!
Todas as profissões precisam se adaptar de acordo com as imposições do mercado, e nós não somos diferentes, precisamos MUDAR a forma como a fisioterapia ainda está sendo praticada. E é justamente nesse ponto que entra o papel do novo fisioterapeuta, aquele que sabe gerir de forma correta o seu próprio negócio, sair do amadorismo gerencial.
Quantos fisioterapeutas abrem o seu próprio consultório/clínica sem nem saber o que é Plano de Negócios? Quantos precificam o seu serviço apenas de acordo com o mercado, sem saber se esse preço é adequado dentro dos seus custos?
Estabelecer suas metas, definir seu publico alvo, traçar as estratégias de marketing adequadas, tudo isso deveria fazer parte do planejamento do seu negócio, antes mesmo de pôr ele em prática. Afinal você pode achar que tem uma excelente ideia, e quando coloca tudo no papel pode perceber que ela não é tão boa assim, e isso evita um problema mais na frente!
Infelizmente nós fisioterapeutas não somos ensinados a pensar sobre essas questões, e isso faz com que muitos estabelecimentos fechem antes mesmo do seu segundo ano de funcionamento.
E então vem a pergunta?
POR QUÊ NÃO APRENDER SOBRE GESTÃO E OBTER MELHORES RESULTADOS NO SEU EMPREENDIMENTO?
Pensando nisso, em parceria com a empresa Mais Fisio, dos fisioterapeutas Carla Daniele Chagas e Fábio Perissé, montamos um curso de Gestão em Fisioterapia, com o objetivo de passar os conceitos da gestão empresarial para fisioterapeutas e desenvolver as habilidades fundamentais nos gerencamentos de clínicas e consultórios.
Em breve estaremos divulgando maiores informações aqui no blog e no site www.maisfisio.com.br.
Está na hora de você começar a pensar nisso e ir em busca de novos conhecimentos!
Fonte: Blog Gestão em Fisioterapia - Fabricia Costa
Todas as profissões precisam se adaptar de acordo com as imposições do mercado, e nós não somos diferentes, precisamos MUDAR a forma como a fisioterapia ainda está sendo praticada. E é justamente nesse ponto que entra o papel do novo fisioterapeuta, aquele que sabe gerir de forma correta o seu próprio negócio, sair do amadorismo gerencial.
Quantos fisioterapeutas abrem o seu próprio consultório/clínica sem nem saber o que é Plano de Negócios? Quantos precificam o seu serviço apenas de acordo com o mercado, sem saber se esse preço é adequado dentro dos seus custos?
Estabelecer suas metas, definir seu publico alvo, traçar as estratégias de marketing adequadas, tudo isso deveria fazer parte do planejamento do seu negócio, antes mesmo de pôr ele em prática. Afinal você pode achar que tem uma excelente ideia, e quando coloca tudo no papel pode perceber que ela não é tão boa assim, e isso evita um problema mais na frente!
Infelizmente nós fisioterapeutas não somos ensinados a pensar sobre essas questões, e isso faz com que muitos estabelecimentos fechem antes mesmo do seu segundo ano de funcionamento.
E então vem a pergunta?
POR QUÊ NÃO APRENDER SOBRE GESTÃO E OBTER MELHORES RESULTADOS NO SEU EMPREENDIMENTO?
Pensando nisso, em parceria com a empresa Mais Fisio, dos fisioterapeutas Carla Daniele Chagas e Fábio Perissé, montamos um curso de Gestão em Fisioterapia, com o objetivo de passar os conceitos da gestão empresarial para fisioterapeutas e desenvolver as habilidades fundamentais nos gerencamentos de clínicas e consultórios.
Em breve estaremos divulgando maiores informações aqui no blog e no site www.maisfisio.com.br.
Está na hora de você começar a pensar nisso e ir em busca de novos conhecimentos!
Fonte: Blog Gestão em Fisioterapia - Fabricia Costa
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Quem nunca sentiu dor de cabeça? SBED promove Dia Mundial Contra a Dor de Cabeça – 17 de Outubro de 2011
Dia 17 de outubro de 2011, a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED) comemora o Dia Mundial Contra a Dor. A iniciativa faz parte de uma campanha mundial com foco no tratamento da dor crônica, que acontece em todo o mundo no mesmo dia e foi idealizada pela International Association for the Study of Pain (IASP). A data tem como objetivo conscientizar a população sobre o tema, cada ano enfocando um aspecto diferente. Desta vez, o tema é a Dor de Cabeça.
Quem nunca teve dor de cabeça? Estudos populacionais mostram que mais de 90% da população mundial teve ou terá pelo menos uma dor de cabeça na vida e 50% as tem regularmente. Nesses casos a cefaleia é responsável por perda de 4 a 5 dias de trabalho, ou lazer ao ano, e diminui a qualidade de vida, sendo considerada uma questão de saúde publica.
Dentre as cefaleias, a mais incapacitante é a enxaqueca, uma doença familiar que acomete 15% da população, nas idades mais produtivas da vida. É mais frequente entre as mulheres, sendo relacionada, na maioria delas, ao ciclo menstrual. A enxaqueca é uma doença benigna, mas às vezes pode gerar complicações: provocar crises epilépticas, acidentes vasculares cerebrais e torna-se diária. Quando é diária, leva ao uso abusivo de analgésicos com efeitos colaterais graves, tais como hemorragias gástricas, doenças hepáticas, renais e anemias com diminuição das defesas do organismo contra infecções. O neurologista José Geraldo Speciali, coordenador científico do Comitê de Cefaleia da SBED, é enfático: “As cefaleias devem ser tratadas, mesmo as menos frequentes.
Nos últimos 20 anos, os avanços nesse sentido foram enormes e hoje nenhum médico diz ao pacientes uma frase que era comum anos passados: você tem que se acostumar a viver com sua dor de cabeça!”
Após o dia, campanha do Ano Mundial Contra a Dor de Cabeça será realizada no país até outubro de 2012, pela SBED, divulgando de forma ampla o tema dor de cabeça ou cefaleia. “Queremos alertar e estimular mais as discussões sobre o tema em todo o Brasil, chamando a atenção das autoridades sanitárias e, principalmente, de quem sofre em silêncio por desconhecer a doença”, afirma João Batista Santos Garcia, presidente da SBED.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Como a atividade física interfere a sua caminhada pela “rodovia da sobrecarga”?
A atividade física pode interferir a sua caminhada pela rodovia da sobrecarga de 3 diferentes formas: a primeira é lhe ajudando a fazer um retorno e voltar para a “cidade do bem estar”; a segunda é freando sua continuidade em direção à dor. Dessa forma você tende a ficar parado em algum ponto da rodovia da sobrecarga sem ir para “cidade do bem estar” nem para a dor. A terceira, pelo incrível que pareça, é acelerar os seus passos em direção à dor.
Atividade física para retornar à cidade do bem-estar
Idosos que praticam modalidades esportivas ou algum tipo de atividade física tendem a ter índices de ansiedade e depressão bem menores do que os sedentários. Pessoas que sofrem com insônia podem dormir melhor quando realizam atividade física e se livrarem também dos efeitos associados pela perda do sono como a depressão por exemplo. Pessoas hipertensas e diabéticas encontram na atividade física uma maneira incontestável tanto preventiva quanto terapeuticamente.
Uma pessoa que está acima do peso vai ao médico com dor no joelho recebe a informação para emagrecer, reduzir a sobrecarga na sua articulação para aliviar a dor. Uma pessoa com dor no corpo inteiro diagnosticada com fibromialgia é estimulada pelos profissionais de saúde a fazer exercícios para ajudá-la no controle de suas dores. Um homem que trabalha o dia inteiro sentado em frente ao computador e apresenta dor no ombro é rapidamente orientado pelos colegas e profissionais de saúde a sair do sedentarismo e se matricular numa academia.
Atividade física para manter-se na cidade do bem-estar
É muito claro que a atividade física apresenta efeitos positivos para prevenir complicações musculares e articulares por vários motivos. Por exemplo, os movimentos permitem com que os músculos façam o que ”gostam”, ou seja, contrair e relaxar. Quando isso acontece, os músculos dão um presente para suas articulações: quando são comprimidas aumentam sua resistência e quando são descomprimidas aumentam os espaços entre ossos para facilitar toda a sua nutrição. Os músculos tornam-se mais resistentes à medida que contraem e relaxam regularmente. É dessa forma que adquirimos e mantemos nossa mobilidade; somos capazes de realizar as atividades sem grandes problemas e estar preparados para os imprevistos do dia a dia e da força oposta do envelhecimento.
A atividade física leva nosso organismo a produzir, liberar e conduzir uma cascata de substâncias que atingem todo o corpo por intermédio dos vasos sanguíneos e nervos. Algumas dessas substâncias apresentam papéis importantes em promoverem bem-estar e diminuir a dor. Devido a essas comprovações, médicos, fisioterapeutas, psicólogos e todos os outros profissionais da saúde indicam a atividade física como parte integrante da rotina das pessoas, apesar de muitas vezes eles próprios não praticarem.
Atividade física leva a pessoa em direção à dor
No entanto tenho visto freqüentemente pessoas no meu consultório procurando a atividade física por orientações médicas e outras com dor por causa da própria atividade física. Imagine a pessoa com dor no joelho fazendo a atividade exatamente igual à de outra pessoa que não apresenta dor. Você não acha um pouco incongruente uma pessoa obesa com dor no joelho fazer caminhada para emagrecer sendo que a caminhada pode sobrecarregar mais ainda seu joelho? É muito freqüente ver uma pessoa com fibromialgia sentir mais dores após realizar atividade física, mesmos sob orientação. Eu conheço muitas pessoas que estão sedentárias há muito tempo e tentaram reiniciar alguma atividade física, mas desistiram porque sentiram muitas dores.
Pontos importantes ao fazer atividade física
Eu gostaria de dizer duas coisas importantes e necessárias que nem todos dizem isso para você:
O que a maioria das pessoas e profissionais da saúde se esquecem é que a maneira de realizar o exercício pode determinar o efeito positivo ou negativo da atividade. O exercício pode variar quanto à frequência ou repetições, intensidade ou carga, regularidade, posicionamento do corpo para executar o exercício, duração da prática e o nível de atenção direcionada à atividade.
Você não precisa carregar “Y” de peso e nem caminhar “X” minutos para ficar saudável. Não acredite 100% no que você ouve ou lê. Não precisa acreditar em mim. Acompanhe meu raciocínio: As pesquisas dizem que as pessoas conseguem ganhar condicionamento físico se caminharem 30 minutos todos os dias. Ora, para uma pessoa que não consegue caminhar nem 10 minutos por conta de uma dor na coluna, você acha que essa informação é válida para ela? Se ela caminhar 10 minutos pode ser muito melhor do que caminhar 30 minutos.
A duração da caminhada deve ser adequada para cada um e você mesmo pode adequar os seus limites quando observa e entende suas sensações. Mesmo com uma dor é possível encontrar uma maneira de se exercitar e colher os frutos dessa atividade porque o exercício pode variar de muitas formas. E não existe uma forma padronizada para todos. No entanto existe a melhor maneira de VOCÊ se exercitar NESSE MOMENTO. Talvez amanhã essa maneira mude.
Antes de dizer que a atividade física piora sua dor, note quantos elementos podem ser modificados para modificar o efeito da atividade.
Antes de afirmar que a atividade física faz bem para todos, note quantos elementos pode interferir uma atividade física positiva ou negativamente.
Entender que a atividade física apresenta benefícios e riscos ajudam-nos a evitarmos os riscos e ampliar os benefícios. Pensar de forma radical que atividade física é boa para todos do mesmo jeito e pensar que não deve ser feita porque uma pessoa sente dor, são informações que não leva à “cidade do bem estar”.
Atividade física e a rodovia da sobrecarga
A atividade física pode interferir a sua caminhada pela “rodovia da sobrecarga” de 3 diferentes maneiras:
Primeira: ajudando-lhe a fazer um retorno e voltar para a “cidade do bem estar”. Quando isso acontece você vai reduzindo a tendência de sentir dor, pois o acumulo de sobrecarga é reduzido. Quando os parâmetros da atividade física discutidos acima são adequados para você em um determinado momento, seu caminho será em direção à “cidade do bem-estar”.
Segunda: freando sua continuidade em direção à dor. Dessa forma você tende a ficar parado em algum ponto da “rodovia da sobrecarga” sem ir para “cidade do bem estar” nem para a dor. Isso acontece quando existe um equilíbrio entre os benefícios e os prejuízos da atividade física. Por exemplo, a duração da sua caminhada está boa, mas o seu tênis não ajuda absorver o impacto; o peso que você vem carregando está adequado para você, mas seu posicionamento não está bom para carregar o peso. Quando isso acontece você fica muito vulnerável aos imprevistos.
A pessoa fica muito vulnerável aos imprevistos e tende a ir para a terceira forma que a atividade física pode interferir na caminhada da rodovia da sobrecarga.
Terceira: acelerar sua descida na rodovia da sobrecarga em direção à dor. Se você estiver mais cansado do que o habitual ou tiver acumulado muita tensão durante o dia, os prejuízos do posicionamento inadequado vão ser maiores que os benefícios (por exemplo: liberação de substancias para reduzir sua dor e causar bem-estar). E assim muitas pessoas começam gradativamente descer pela rodovia da sobrecarga. Quando menos esperam sentem dor e não relacionam num primeiro momento com a atividade física.
Fonte: Rodrigo Rizzo - Portal Mapa da Dor
Atividade física para retornar à cidade do bem-estar
Idosos que praticam modalidades esportivas ou algum tipo de atividade física tendem a ter índices de ansiedade e depressão bem menores do que os sedentários. Pessoas que sofrem com insônia podem dormir melhor quando realizam atividade física e se livrarem também dos efeitos associados pela perda do sono como a depressão por exemplo. Pessoas hipertensas e diabéticas encontram na atividade física uma maneira incontestável tanto preventiva quanto terapeuticamente.
Uma pessoa que está acima do peso vai ao médico com dor no joelho recebe a informação para emagrecer, reduzir a sobrecarga na sua articulação para aliviar a dor. Uma pessoa com dor no corpo inteiro diagnosticada com fibromialgia é estimulada pelos profissionais de saúde a fazer exercícios para ajudá-la no controle de suas dores. Um homem que trabalha o dia inteiro sentado em frente ao computador e apresenta dor no ombro é rapidamente orientado pelos colegas e profissionais de saúde a sair do sedentarismo e se matricular numa academia.
Atividade física para manter-se na cidade do bem-estar
É muito claro que a atividade física apresenta efeitos positivos para prevenir complicações musculares e articulares por vários motivos. Por exemplo, os movimentos permitem com que os músculos façam o que ”gostam”, ou seja, contrair e relaxar. Quando isso acontece, os músculos dão um presente para suas articulações: quando são comprimidas aumentam sua resistência e quando são descomprimidas aumentam os espaços entre ossos para facilitar toda a sua nutrição. Os músculos tornam-se mais resistentes à medida que contraem e relaxam regularmente. É dessa forma que adquirimos e mantemos nossa mobilidade; somos capazes de realizar as atividades sem grandes problemas e estar preparados para os imprevistos do dia a dia e da força oposta do envelhecimento.
A atividade física leva nosso organismo a produzir, liberar e conduzir uma cascata de substâncias que atingem todo o corpo por intermédio dos vasos sanguíneos e nervos. Algumas dessas substâncias apresentam papéis importantes em promoverem bem-estar e diminuir a dor. Devido a essas comprovações, médicos, fisioterapeutas, psicólogos e todos os outros profissionais da saúde indicam a atividade física como parte integrante da rotina das pessoas, apesar de muitas vezes eles próprios não praticarem.
Atividade física leva a pessoa em direção à dor
No entanto tenho visto freqüentemente pessoas no meu consultório procurando a atividade física por orientações médicas e outras com dor por causa da própria atividade física. Imagine a pessoa com dor no joelho fazendo a atividade exatamente igual à de outra pessoa que não apresenta dor. Você não acha um pouco incongruente uma pessoa obesa com dor no joelho fazer caminhada para emagrecer sendo que a caminhada pode sobrecarregar mais ainda seu joelho? É muito freqüente ver uma pessoa com fibromialgia sentir mais dores após realizar atividade física, mesmos sob orientação. Eu conheço muitas pessoas que estão sedentárias há muito tempo e tentaram reiniciar alguma atividade física, mas desistiram porque sentiram muitas dores.
Pontos importantes ao fazer atividade física
Eu gostaria de dizer duas coisas importantes e necessárias que nem todos dizem isso para você:
O que a maioria das pessoas e profissionais da saúde se esquecem é que a maneira de realizar o exercício pode determinar o efeito positivo ou negativo da atividade. O exercício pode variar quanto à frequência ou repetições, intensidade ou carga, regularidade, posicionamento do corpo para executar o exercício, duração da prática e o nível de atenção direcionada à atividade.
Você não precisa carregar “Y” de peso e nem caminhar “X” minutos para ficar saudável. Não acredite 100% no que você ouve ou lê. Não precisa acreditar em mim. Acompanhe meu raciocínio: As pesquisas dizem que as pessoas conseguem ganhar condicionamento físico se caminharem 30 minutos todos os dias. Ora, para uma pessoa que não consegue caminhar nem 10 minutos por conta de uma dor na coluna, você acha que essa informação é válida para ela? Se ela caminhar 10 minutos pode ser muito melhor do que caminhar 30 minutos.
A duração da caminhada deve ser adequada para cada um e você mesmo pode adequar os seus limites quando observa e entende suas sensações. Mesmo com uma dor é possível encontrar uma maneira de se exercitar e colher os frutos dessa atividade porque o exercício pode variar de muitas formas. E não existe uma forma padronizada para todos. No entanto existe a melhor maneira de VOCÊ se exercitar NESSE MOMENTO. Talvez amanhã essa maneira mude.
Antes de dizer que a atividade física piora sua dor, note quantos elementos podem ser modificados para modificar o efeito da atividade.
Antes de afirmar que a atividade física faz bem para todos, note quantos elementos pode interferir uma atividade física positiva ou negativamente.
Entender que a atividade física apresenta benefícios e riscos ajudam-nos a evitarmos os riscos e ampliar os benefícios. Pensar de forma radical que atividade física é boa para todos do mesmo jeito e pensar que não deve ser feita porque uma pessoa sente dor, são informações que não leva à “cidade do bem estar”.
Atividade física e a rodovia da sobrecarga
A atividade física pode interferir a sua caminhada pela “rodovia da sobrecarga” de 3 diferentes maneiras:
Primeira: ajudando-lhe a fazer um retorno e voltar para a “cidade do bem estar”. Quando isso acontece você vai reduzindo a tendência de sentir dor, pois o acumulo de sobrecarga é reduzido. Quando os parâmetros da atividade física discutidos acima são adequados para você em um determinado momento, seu caminho será em direção à “cidade do bem-estar”.
Segunda: freando sua continuidade em direção à dor. Dessa forma você tende a ficar parado em algum ponto da “rodovia da sobrecarga” sem ir para “cidade do bem estar” nem para a dor. Isso acontece quando existe um equilíbrio entre os benefícios e os prejuízos da atividade física. Por exemplo, a duração da sua caminhada está boa, mas o seu tênis não ajuda absorver o impacto; o peso que você vem carregando está adequado para você, mas seu posicionamento não está bom para carregar o peso. Quando isso acontece você fica muito vulnerável aos imprevistos.
A pessoa fica muito vulnerável aos imprevistos e tende a ir para a terceira forma que a atividade física pode interferir na caminhada da rodovia da sobrecarga.
Terceira: acelerar sua descida na rodovia da sobrecarga em direção à dor. Se você estiver mais cansado do que o habitual ou tiver acumulado muita tensão durante o dia, os prejuízos do posicionamento inadequado vão ser maiores que os benefícios (por exemplo: liberação de substancias para reduzir sua dor e causar bem-estar). E assim muitas pessoas começam gradativamente descer pela rodovia da sobrecarga. Quando menos esperam sentem dor e não relacionam num primeiro momento com a atividade física.
Fonte: Rodrigo Rizzo - Portal Mapa da Dor
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Atendimento ao cliente (2) - Qualidade x Eficiência
Falar em atendimento ao cliente parece muito simples na teoria, todo mundo parece "rezar" a mesma cartilha. Mas o que a gente encontra na prática está muito longe de tudo isso. A saúde em geral está passando por um momento de precariedade,onde os serviços estão sendo oferecidos com péssima qualidade e sem nenhuma eficiência, principalmente na saúde pública. O setor privado muitas vezes não fica distante dessa realidade também.
Ao voltarmos a nossa atenção aos serviços de fisioterapia o que encontramos? Muitos estabelecimentos oferecendo o serviço de fisioterapia, poucos fazendo com qualidade, poucos sendo eficientes.
Eficiência é definido como o meio utilizado para atingir um objetivo, é fazer certo as coisas que são inerentes a sua função.
O que seria um serviço eficiente? É oferecer ao seu cliente um atendimento de excelência, com nenhum ou o mínimo possível de erros durante o processo. Para isso é necessário não apenas uma qualidade técnica do profissional em questão, mas um gerenciamento de todas as etapas do atendimento desde a marcação da consulta, o momento em que o cliente chega no seu consultório/clínica, atendimento e pós atendimento.
Porém o grande diferencial na prestação do serviço é oferecer qualidade durante todas essas etapas do atendimento.Quantas vezes você já foi atendido em algum lugar onde tudo ocorreu dentro do esperado, sem surpresas desagradáveis, mas você não gostou do atendimento? O ambiente não era apropriado, o material usado era de uma qualidade ruim, o profissional não deu atenção suficiente...
Então temos que pensar que não adianta apenas oferecer um serviço eficiente, ter inúmeros recursos técnicos para oferecer resultado ao seu cliente/paciente, se isso não vier associado a qualidade. Assim como não adianta ter um serviço de excelente qualidade e apresentar inúmeros defeitos na eficiência dos processos.
Somente oferecendo um serviço eficiente e de qualidade seremos capazes de ganhar respeito dos nossos clientes e alcançar sucesso profissional.
Fonte: Fabrícia Costa - Blog Gestão em Fisioterapia
Ao voltarmos a nossa atenção aos serviços de fisioterapia o que encontramos? Muitos estabelecimentos oferecendo o serviço de fisioterapia, poucos fazendo com qualidade, poucos sendo eficientes.
Eficiência é definido como o meio utilizado para atingir um objetivo, é fazer certo as coisas que são inerentes a sua função.
O que seria um serviço eficiente? É oferecer ao seu cliente um atendimento de excelência, com nenhum ou o mínimo possível de erros durante o processo. Para isso é necessário não apenas uma qualidade técnica do profissional em questão, mas um gerenciamento de todas as etapas do atendimento desde a marcação da consulta, o momento em que o cliente chega no seu consultório/clínica, atendimento e pós atendimento.
Porém o grande diferencial na prestação do serviço é oferecer qualidade durante todas essas etapas do atendimento.Quantas vezes você já foi atendido em algum lugar onde tudo ocorreu dentro do esperado, sem surpresas desagradáveis, mas você não gostou do atendimento? O ambiente não era apropriado, o material usado era de uma qualidade ruim, o profissional não deu atenção suficiente...
Então temos que pensar que não adianta apenas oferecer um serviço eficiente, ter inúmeros recursos técnicos para oferecer resultado ao seu cliente/paciente, se isso não vier associado a qualidade. Assim como não adianta ter um serviço de excelente qualidade e apresentar inúmeros defeitos na eficiência dos processos.
Somente oferecendo um serviço eficiente e de qualidade seremos capazes de ganhar respeito dos nossos clientes e alcançar sucesso profissional.
Fonte: Fabrícia Costa - Blog Gestão em Fisioterapia
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