Sensibilidade é definida como a proporção dos indivíduos com a doença, que têm um teste positivo para a doença.
Especificidade é a proporção dos indivíduos sem a doença, que têm um teste negativo.
Confiabilidade, Descrição, Teste (% sensibilidade e especificidade)
Testes para Coluna Cervical
Teste de Spurling / Compressão axial da coluna cervical
Teste provocativo cuja finalidade é exacerbar a compressão de uma raiz nervosa cervical no forame neural através de várias quantidades de flexão extensão, inclinação lateral ou rotações cervicais (do pescoço) para o lado acometido.
Um teste positivo é a reprodução de sintomas radiculares cervicais com flexão do pescoço e compressão lateral passiva da cabeça.
A dor radicular irradia-se para a extremidade superior, habitualmente abaixo do cotovelo, ao longo da distribuíção de um dermátomo específico.
Sensibilidade: 40-60%
Especificidade: 92-100%
Teste da Abdução do ombro / Teste da colocação da mão sobre a cabeça
Um teste positivo é o alívio ou a redução dos sintomas radiculares cervicais ipsilaterais com a abdução ativa do braço ipsilateral colocando a mão sobre a cabeça.
Sensibilidade: 43-50%
Especificidade: 80-100%
Teste da distração da coluna cervical (pescoço)
Acompanhamento do teste de compressão axial da coluna cervical, em que o examinador traciona o pescoço na tentativa de aliviar os sintomas de compressão das raízes nervosas cervicais.
Um teste positivo é o alívio ou redução de sintomas radiculares cervicais quando se aplica uma força de tração axial (para cima) sob o occipital e o queixo do examinado, enquanto o paciente está em decúbito dorsal.
Sensibilidade: 40-43%
Especificidade: 100%
Sinal de Lhermitte
Produção de parestesias distais em vários membros ou no tronco em resposta à manobra de Lhermitte; acredita-se que esse sinal seja indicador de estenose vertebral e consequente compressão da medula espinhal.
Um teste positivo é a presença de sensações parestésicas em vários membros ou no tronco com a flexão máxima passiva para frente das colunas cervical e torácica.
Sensibilidade: <28%
Especificidade: alta
Sinal de Hoffmann
O sinal de Hoffmann é geralmente considerado o equivalente, no membro superior, ao sinal de Babinski, porque, assim como Babinski, indica disfunção do neurônio motor superior. Entretanto, o mecanismo difere consideravelmente entre os dois reflexos.
Um teste positivo é a flexão-adução do polegar e do dedo indicador ipsilateral com pinçamento passivo da unha na falange distal do dedo médio.
Sensibilidade: 58%
Especificidade: 78%
Testes para Desfiladeiro Torácico
Teste de Adson
Teste provocativo para reconhecimento da síndrome do desfiladeiro torácico, em que o examinador procura diminuir ou eliminar o pulso radial do paciente ao abduzir e estender o ombro, enquanto o paciente faz uma rotação do pescoço.
Um teste positivo é a diminuição ou a obliteração do pulso radial ipsilateral com uma inspiração, elevação da cabeça e rotação para o lado ipsilateral.
Especificidade: 18-87%
Sensibilidade: 94%
Teste de Wright ou de Hiperabdução
O examinador faz uma abdução completa de ambos os braços do paciente simultaneamente após verificar os pulsos radiais do paciente com os braços ao lado do corpo. A redução ou obliteração do pulso radial no lado afetado em comparação com o lado contralateral normal sugere a presença de síndrome do desfiladeiro torácico.
Teste para investigar a presença da síndrome do desfiladeiro torácico, em que o examinador procura eliminar o pulso radial do paciente ao efetuar uma abdução do ombro a 90° e uma rotação lateral do braço.
Naturalmente, se o paciente tiver comprometimento bilateral, o teste é menos útil. Pode ocorrer diminuição bilateral dos pulsos em alguns indivíduos normais.
Um teste positivo é obliteração do pulso radial palpável no punho, quando o braço ipsilateral é elevado a 90 graus.
Indisponível
Teste de Roos
Neste teste, o paciente deve abduzir o ombro afetado a 90°, enquanto flexiona o cotovelo também a 90°.
Pede-se então ao paciente que abra e feche a mão 15 vezes.
O paciente é insentivado a descrever qualquer sensação percebida durante a manobra.
A ocorrência de insensibilidade, câibra ou fraqueza, ou a incapacidade de completar o número solicitado de repetições sugerem a presença de síndrome do desfiladeiro torácico.
Os sintomas que aparecem com o prosseguimento do teste são mais sugestivos do que aqueles quye estão inicialmente presentes e que não sofrem alteração durante o teste.
Um teste positivo reproduz no paciente os sintomas habituais nos membros superiores, dentro de 3 minutos ,de abertura e fechamento da mão com os ombros abduzidos a 90 graus e os cotovelos flexionados a 90 graus.
Indisponível
Teste costoclavicular
Tracionam-se os membros superiores em extensão (para trás).
Um teste positivo é indicado por uma redução no pulso radial com a retração e depressão do ombro, bem como protrusão peito, durante 1 minuto.
Indisponível
Manguito rotador /Testes para Supraespinhoso
Teste de Jobe / Can empty test / Teste da lata vazia
Teste contrarresistência para ombro, cujo objetivo é isolar ao máximo a função do m. supraespinhoso, efetuado com o ombro em abdução de 90° e rotação medial máxima num plano de 30° anteriormente ao plano coronal.
Um teste positivo é a dor ou fraqueza no ombro ipsilateral com abdução resistida do ombro, que está em rotação interna, com o polegar apontando para o chão, e para frente ao plano coronal, formando um ângulo de 30 graus.
Sensibilidade: 79%
Especificidade: 38-50%
Testes para Manguito Rotador / Infraespinhoso e redondo menor
Teste do infraespinhoso de Patte
Exclusivo para avaliação do infraespinhoso e / ou redondo menor é feito com o paciente de pé, membro superior abduzido 90 graus no plano frontal e cotovelo fletido 90 graus. Solicita-se ao paciente que resista à força de rotação interna feita pelo examinador. O paciente deve forçar a rotação externa contra a resistência oposta pelo examinador.
A resistência diminuída no lado acometido significará provável rotura no tendão infraespinhoso. A impossibilidade de manter-se o membro na posição do exame devido à queda do antebraço em rotação interna (“drop arm”), não conseguindo vencer a força da gravidade, indica uma lesão extensa do manguito, com envolvimento completo do infraespinhoso.
Este indica rupturas dos músculos infra e / ou redondo menor.
Sensibilidade: 36-71%
Especificidade: 71-91%
Teste da Retirada / Teste de afastamento do subescapular/ Subscapularis liftoff test / Teste de Gerber
A lesão do m. subescapular é rara.
Ao contrário dos outros três componentes do manguito rotador, o m. subescapular insere-se no tubérculo menor.
Pede-se ao paciente que realize uma rotação medial do braço atrás das costas até a região lombar média. O dorso da mão do paciente deve repousar sobre as costas. Pede-se então ao paciente que afaste a mão das costas. Acredita-se que a capacidade de efetuar essa manobra exija a presença de um músculo subescapular funcional.
Um teste positivo é a incapacidade de levantar o dorso de sua mão ao longo das costas com o braço internamente rodado para trás a parte de trás como posição de partida. Isso indica patologia subescapular.
Sensibilidade: 50%
Especificidade: 84-95%
Testes para a escápula
Teste contração isométrica
Usado para avaliar a força muscular escapular. O paciente é convidado a retrair a escápula numa "contração isométrica."
Fraqueza muscular escapular pode ser observada como uma dor ardente em menos de 15 segundos.
Normalmente, a escápula pode ser mantida nesta posição durante 15 a 20 segundos, sem desconforto.
Indisponível
Teste de retração escapular
O teste envolve manualmente o posicionamento e a estabilização de toda a borda medial da escápula, o que indica a fraqueza dos mm.trapézio e rombóide.
O teste é positivo quando há aumento da força muscular ou diminuição da dor ou sinais de choque com a escápula na posição estabilizada.
Indisponível
Testes para Tendão do Bíceps braquial
Teste de Yergason
Teste provocativo para avaliação da dor do tendão do m. Bíceps braquial, em que o examinador pede ao paciente para flexionar o cotovelo e, simultaneamente, supinar o antebraço contrarressistência.
O teste é feito com o cotovelo flexionado a 90 graus, com o antebraço em pronação. O examinador segura o pulso do paciente para resistir supinação e, em seguida, solicita que a supinação ativa seja feita pelo examinando contra a resistência do examinador.
Dor que se localiza no sulco bicipital indica patologia da cabeça longa do bíceps. Ela também pode ser positiva nas fraturas da tuberosidade menor
do úmero.
Sensibilidade: 37%
Especificidade: 86%
O teste de velocidade / Teste de Speed / Palm up test
Teste provocativo para avaliar a dor do tendão do m. Bíceps braquial, em que o ombro é flexionado contrarresistência, estando o antebraço em supinação.
O teste é positivo quando há dor no sulco bicipital com flexão anterior resistida do ombro, extensão do cotovelo e supinação do antebraço.
Sensibilidade: 68-69%
Especificidade: 14-55%
Testes para lesões de ombro
Sinal do impacto de Neer
Produção de dor causada por flexão anterior passiva máxima do ombro; considerado um sinal de impacto do manguito rotador.
Teste do impacto de Neer
Quando o sinal do impacto é doloroso Neer recomenda injetar um anestésico local na bolsa subacromial e repetir o sinal do impacto.
Deu a esse procedimento o nome de teste do impacto de Neer.
Acompanhamento do sinal do impacto de Neer, em que se injeta um anestésico local no espaço subacromial para verificar se a dor produzida pelo sinal do impacto é eliminada.
O teste é positivo se a dor é reproduzida com flexão anterior do braço em rotação interna ou na posição anatômica de rotação externa. A dor sugere impacto do manguito rotador contra a margem anterio-inferior do acrômio ou do ligamento coracoacromial.
Sensibilidade: 75-88%
Especificidade: 31-51%
Teste do reforço do impacto de Hawkins
Teste para avaliação do impacto do manguito rotador, em que o examinador flexiona o ombro para frente até 90°com o antebraço paralelo ao solo e faz uma rotação medial passiva máxima.
Este teste é positivo se houver produção de dor com a flexão anterior do úmero de 90 graus com rotação interna forçada do ombro.
Acredita-se que essa manobra pressiona o tubérculo maior e o manguito rotador contra o acrômio e o ligamento coracoacromial.
Sensibilidade: 83-92%
Especificidade: 38-56%
Teste do impacto de Yocum
O paciente coloca a mão sobre o ombro oposto e procura fletir o braço elevando ativamente o cotovelo, sem elevar o cíngulo espacular; nesse movimento, o tubérculo maior desloca-se não só sob o ligamento coracoacromial, mas também sob a articulação acromioclavicular que, se for saliente pela possível presença de osteófitos, agravará a queixa dolorosa.
Este teste também pode acusar lesão acromioclavicular.
Este teste é positivo se houver dor com a elevação do cotovelo, enquanto a mão ipsilateral está no ombro contralateral.
Indisponível
Testes para estabilidade do ombro
Teste de apreensão / Teste da manivela / Crank test
É o teste provocativo clássico para a instabilidade anterior.
Para sua realização, o examinador pede ao paciente que relaxe e, a seguir, coloque o ombro em 90 graus de abdução e ligeira extensão, com o cotovelo flexionado.
Este teste pode ser feito, quer na posição de pé, sentado ou em decúbito dorsal, embora seja mais fácil para o paciente relaxar na posição supina (em decúbito dorsal)
O teste é positivo se houver dor ou apreensão enquanto o ombro é movido passivamente em rotação externa máxima, enquanto se aplica pressão para a frente na face posterior da cabeça do úmero.
Sensibilidade: 69%
Especificidade: 50%
Sinal de Fowler / Teste da recolocação / Teste do reposicionamento
Teste de acompanhamento para o teste de apreensão para a instabilidade anterior do ombro.
O examinador realiza o teste de apreensão e no ponto em que o paciente sente dor ou apreensão, aplica uma força posteriormente direcionada para a cabeça do úmero, com a fionalidade de eliminar a dor ou a apreensão associada.
Essa manobra geralmente provoca dor (sem “apreensão”) nos pacientes com subluxação anterior. Quando o examinador empurra a cabeça do úmero para baixo, procurando reduzi-la, a dor pode continuar nos pacientes que tem o síndrome do impacto secundária à instabilidade.
A dor deve cessar nos pacientes com subluxação e que quase sempre toleram a rotação máxima externa quando a cabeça do úmero é recolocada na sua posição normal.
Sensibilidade: 30-68%
Especificidade: 44-100%
Teste da gaveta anterior e posterior
Teste passivo para avaliação da frouxidão do ombro, em que o examinador segura a cabeça do úmero, efetuando uma translação tanto anterior quanto posterior.
Colocando-se por trás do paciente que está em pé ou sentado e com o braço ao lado do corpo, o examinador fixa com uma das mãos, espalmada sobre o ombro a espinha da escápula e o processo coracóide do paciente e com a outra segura firmemente a cabeça do úmero que procura deslocar em sentido anterior e posterior;
O deslocamento de menos de 25% da cabeça do úmero em relação à glenóide, se bilateral e sem queixa clínica de dor, pode ser considerado apenas hiperelasticidade articular; porém, a presença de queixa clínica de dor associada a deslocamentos semelhantes ou maiores indica instabilidade ou frouxidão capsuloligamentar.
O grau de deslizamento é graduado em leve, moderado, ou grave.
Sensibilidade: 91%
Especificidade: 93%
Testes para Patologia Labral no Ombro
Teste de compressão ativa de O’Brien
Teste provocativo que pode produzir dor associada à lesão da articulação acromioclavicular ou a laceração do labro da cavidade glenóide.
Pede-se ao paciente que flexione para frente o ombro até 90 graus com o cotovelo estendido e, a seguir, aproxime até 15 graus o braço da linha mediana.
O paciente é então instruído a fazer uma rotação medial máxima, de modo que o polegar fique apo9ntado para baixo.
Por fim, solicita-se ao paciente que ofereça resistência contra uma força para baixo exercida pelo examinador.
Pede-se ao paciente que assinale a presença e indique o local da dor durante essa manobra.
A seguir, pede-se ao paciente que faça uma rotação lateral do ombro, de modo que a palma da mão fique voltada para cima, repetindo-se então todo o procedimento.
O teste é considerado válido e confiável quando o paciente sente dor apenas durante a parte do teste em que fica com o polegar apontado para baixo.
Acredita-se que a localização da dor identifica o local da patoilogia: a dor percebida na parte superior do ombro geralmenjte implica a articulação acromioclavicular, enquanto a dor profunda no ombro indica uma lesão do labro da cavidade glenóide.
Sensibilidade: 32-100%
Especificidade: 13-98,5%
Jerk Test /Teste do ressalto do ombro/ Teste do solavanco
Teste provocativo para instabilidade posterior do ombro, em que o ombrop do paciente é flexionadso a 90 graus e, em seguida, o braço é empurrado posteriormente.
Este teste é mais bem realizado com o paciente em decúbito dorsal, com o paciente relaxado.
O ombro do paciente é flexionado para frente a 90 graus com o cotovelo também flexionado. O examinador então aplica uma força dirigida posteriormente sobre o cotovelo, procurando empurrar a cabeça do úmero para fora da cavidade glenóide.
O teste é positivo quando o examinador pode perceber um solavanco ou ressalto quando a cabeça do úm ero é deslocada posteriormente da cavidade glenóide.
A rotação medial e a adução do ombro podem ajudar a luxação da cabeça do úmero.
Na presença de instabilidade posterior mais sutil, o teste pode produzir dor ou apreensão sem luxação palpável.
Sensibilidade: 46-91%
Especificidade: 56-100%
Teste de compressão-rotação
Com o paciente deitado, o ombro é abduzido a 90 graus, e o cotovelo flexionado a 90 graus.
Uma força de compressão é aplicada ao úmero, o qual é, então, rodado, em uma tentativa para prender o labrum rasgado com a reprodução de um snap
Sensibilidade: 80%
Especificidade: 19-49%
Testes Acromioclaviculares
Teste da coçadura de Apley
Epônimo algumas vezes utilizado para referir-se à medida da rotação medial ou interna, do ombro; pede-se ao paciente para colocar a mão nas costas, entre as escápulas, como se fosse coçar o dorso.
Um teste positivo é a dor na articulação acromioclavicular com adução passiva do braço do outro lado da linha média.
Indisponível
Testes para epicondilite lateral / Teste de Cozen / Teste da extensão resistida do punho
Com o cotovelo em 90 graus de flexão e o antebraço em pronação, pede-se ao paciente que faça extensão ativa do punho contra a resistência que será imposta pelo examinador.
O teste será positivo quando o paciente referir dor no epicôndilo lateral, na origem da musculatura extensora do punho e dos dedos.
Indisponível
Testes para estabilidade do cotovelo
Teste da Instabilidade Rotatória Posterolateral / Teste do Desvio de Eixo/ Pivot Shift Test
Teste provocativo que tem por objetivo induzir um episódio de subluxação rotatória posterolateral do cotovelo, que se manifesta habitualmente por uma apreensão do paciente no estado consciente.
Detecta a presença de instabilidade posterolateral do cotovelo, uma condição que ocorre devido à insuficiência da porção do complexo ligamentar lateral, conhecida como ligamento colateral ulnar lateral.
Essa síndrome manifesta-se por episódios sugestivos de subluxação ou luxação.
O teste pode ser executado com o membro superior ao longo do corpo do paciente ou com o ombro flexionado, de modo que o membro fique acima da cabeça do paciente.
O teste é efetuado com o paciente em decúibito dorsal e o ombro flexionado acima da cabeça.
O examinador segura o braço do paciente, realiza uma rotação lateral do ombro até seu limite para impedir a rotação do úmero e coloca o antebraço em posição supinada.
O teste começa com o cotovelo do paciente em extensão total.
O examinador aplica uma força de compressão em valgo e axial ao cotovelo e um torque em supinação ao antebraço.
Essa manobra provoca uma subluxação da articulação úmeroulnar com uma luxação posterolateral associada da cabeça do rádio em relação ao úmero.
Com o cotovelo flexionado em cerca de 40 graus, a subluxação rotatória posterolateral aumenta até atingir o seu máximo.
Então, a cabeça do rádio cria uma proeminência posterolateral com depressão óbvia na pele localizada proximalmente.
A flexão adicional resulta em súbita redução das articulações umeroradial e umeroulnar.
A depressão desaparece, e o rádio e a ulna podem ser percebidos retornando bruscamente ao seu lugar no úmero.
A subluxação palpável e a redução anteriormente descrita são, em geral, apenas percebidas quando o teste é realizado estando o paciente sob anestesia geral.
Se o teste for efetuado com o paciente desperto, um resultado anormal é expresso pela apreensão do paciente, e apenas em certas ocasiões é que se obtém uma súbita redução das articulações umeroradial e umeroulnar.
Indisponível
Estresse em varo
Teste manipulativo para avaliar a presença de frouxidão em varo anormal do cotovelo.
Este teste é positivo se houver alteração repentina excessiva sobre a face lateral da articulação do cotovelo.
O membro do paciente é posicionado com o ombro em rotação mais medial.
O examinador segura o membro do paciente acima do cotovelo com uma das mãos e abaixo com a outra mão e, a seguir, aplica um estresse em varo controlado.
É preciso tomar o cuidado para evitar fazer uma rotação de todo o membro quando se exerce o estresse em varo.
Na presença de frouxidão anormal do complexo ligamentar lateral, o examinador sente os ossos afastarem-se no cotovelo quando o estresse em varo é aplicado, unindo-se novamente com um estalo no momento em que se remove o estresse.
É útil se fazer uma comparação com o outro cotovelo para determinar se o aumento percebido na frouxidão é realmente patológico.
Indisponível
Teste de estresse em valgo
Teste manipulativo para a avaliação de frouxidão anormal em valgo do cotovelo.
O complexo ligamentar colateral medial (ulnar) representa o estabilizador ligamentar mais importante do cotovelo e fornece a principal resistência de tecido mole à frouxidão anormal em valgo.
Esse teste é análogo ao teste do estresse em valgo do joelho, porém é um pouco mais difícil de realizar apropriadamente, devido à tendência do membro superior de fazer rotação quando se aplica um estresse em valgo.
Para minimizar essa tendência, o teste deve ser executado com o membro fazendo uma rotação lateral total do ombro.
O cotovelo é flexionado cerca de 15 graus para relaxar a cápsula anterior e detravar o olécrano da fossa do olécrano, minimizando, assim, as contrib uições da cápsula anterior e do olécrano para a estabilidader em valgo.
Para maior especificidade o antebraço é pronado.
O examinador pode segurar o antebraço do paciente com ambas as mãos ou colocar uma das mãos embaixo e a outra em cima do cotovelo.
A seguir, exerce um estresse em valgo suave sobre o cotovelo, tomando o devido cuidado para evitar fazer uma rotação do braço no ombro.
No paciente normal, praticamente nenhuma frouxidão em valgo deve ser percebida.
Na presença de frouxidão em valgo anormal, o examinador sente os osos afastarem-se ligeiramente ao aplicar o estresse, unindo-se novamente no momento em que se remove o estresse
Indisponível
Teste para os Ligamentos Carpais
Teste de Reagan
Estabilizar o semilunar entre os dedos polegar e indicador
de uma mão e o triquetrum entre o polegar e o dedo indicador da outra; o
pisiforme e triquetrum são empurrados em uma direção palmar dorsal;
Desconforto nesta área sugere a possibilidade de lesão ao ligamento interósseo lunotriquetral
Sensibilidade: 64%
Especificidade: 44%
Teste de deslocamento do escafóide / teste de Watson
Para a instabilidade escafossemilunar é provavelmente o mais amplamente conhecido.
Tem por objetivo detectar a existência de mobilidade anormal entre o escafóide e o semilunar devido a uma lesão do ligamento escafossemilunar.
Para testar, por exemplo, o punho direito do paciente, o examinador segura a mão direita do paciente com a sua mão direita, colocando o polegar sobre o tubérculo do escafóide, no lado volar (palmar) do punho.
O punho do paciente é colocado em posição de dorsiflexão e desvio ulnar.
O examinador ao exercer uma pressão sobre o tubérculo do escafóide para cima, traz suavemente o punho numa posição de flexão volar e desvio radial.
No indivíduo normal, essa manobra deve produzir um movimento uniforme, com desconforto mínimo.
Na presença de instabilidade escafossemilunar, o examinador percebe uma sensação de estalo quando o pólo proximal dorsal do escafóide sofre subluxação sobre a borda dorsalk da epífise distal do rádio.
A seguir, o polegar do examinador libera a pressão exercida sobre o tubérculo do escafóide, permitindo a redução do escafóide.
Se essa sequência reproduzir a dor do paciente e esta for aliviada ao remover a pressão exercida sobre o escafóide, há evidências adicionais de instabilidade escafossemilunar.
Sensibilidade: 69%
Especificidade: 64%
Teste de Finkelstein
Teste provocativo em que a flexão do polegar e o desvio ulnar do punho são utilizados para reproduzir a dor da tenossinovite de DeQuervain.
O teste de Finkelstein é habitualmente efetuado com o cotovelo do paciente flexionado e o antebraço numa posição de rotação neutra, de modo que a superfície dorsal do polegar esteja voltada para cima.
A seguir pede-se ao paciente flexionar p polegar cruzando a região palmar, e, a seguir, desviar o punho para o lado ulnar.
No paciente normal essa manobra não deve causar desconforto.
Na presença de doença de De Quervain, essa manobra costuma produzir uma exacerbação acentuada da dor do paciente.
Essa manobra pode ser excessivamente dolorosa para o paciente com tenossinovite de De Quervain.
Indisponível
Teste da concha / Teste do impacto da articulação trapézio-metacarpiana
Teste manipulativo e provocativo para investigação da instabilidade ou degeneração da articulação basilar do polegar (art. Trapézio-metacarpiana), em que o examinador efetua uma translação passiva do primeiro metacarpiano em relação ao trapézio.
Indisponível
Testes para o nervo mediano no túnel do carpo (punho)
Teste de compressão do túnel do carpo
Teste provocativo para a avaliação da síndrome do túnel do carpo, em que o examinador comprime o nervo mediano no local de sua entrada no túnel do carpo com a finalidade de reproduzir os sintomas de formigamento ou dormência na distribuição do nervo mediano na mão.
Dentro de um curto espaço de tempo (15 segundos a 2 minutos), o paciente vai queixar-se de reprodução de dor, parestesia e / ou entorpecimento no punho/mão sintomáticos.
Hoje em dia, muitos médicos consideram o teste de compressão do túnel do carpo mais sensível do que ambos os testes de Phalenb e se baseiam exclusivamente no resultado deste teste.
Sensibilidade: 87%
Especificidade: 90%
Teste de Phalen (flexão do punho)
Teste provocativo para investigação da síndrome do túnel do carpo, em que o punho é mantido em posição flexionada durante um minuto com a finalidade de produzir os sintomas do paciente.
É um método adicional de compressão indireta do nervo mediano no punho.
Neste teste pede-se ao paciente comprimir o dorso de ambas as mãos uma contra a outra, de modo a flexionar os punhos até 90 graus, durante um minuto,
Este teste é positivo se houver dormência e formigamento nos dedos.
Sensibilidade: 71-80%
Especificidade: 20-80%
Teste de extensão do punho (Teste de Phalen invertido)
O paciente é solicitado para manter ambos os punhos em extensão dorsal completa durante 1 minuto.
Se dormência e formigamento forem produzidos ou exagerados na distribuição do nervo mediano na mão, durante 60 segundos, o teste é considerado como sendo positivo.
Sensibilidade: 43%
Especificidade: 74%
Teste de digitopercussão do punho / Teste do formigamento no punho
É o teste mais básico destes testes provocativos.
É observado em muitos casos de síndrome do túnel do carpo.
Para pesquisar esse sinal, o examinador coloca o punho do paciente em supinação numa mesa ou o susten ta com uma das mãos.
A seguir, com o seu dedo médio, dá uma rápida percutida sobre o nervo mediano, entre os tendões do m. Flexor radial do carpo e m. Palmar longo.
Este sinal é positivo se essa manobra produzir uma sensação desconfortável de dor ou de choque elétrico na mão.
Sensibilidade: 25-44%
Especificidade: 94-98%
Sinal de Tinel / Sinal do formigamento
Sinal de compressão, lesão ou regeneração de nervo (qualquer nervo) após lesão, em que a percussão sobre o nervo no local de acometimento produz parestesias ou disestesias características na distribuição do nervo.
Os testes de movimento da coluna lombar
Teste de Schober
É uma técnica para verificar a ocorrência de flexão na coluna vertebral que consiste em medir com fita métrica o aumento aparente do comprimento da coluna entre a flexão e a extensão.
Indisponível
Teste de Schober modificado
Este método constitui, na realidade, apenas uma maneira de quantificar a flexão lombossacral e a mudança do contorno vertebral ao observar a inversão da lordose lombar.
Com o paciente na posição ortostática é delimitado um espaço de 15 centímetros. Marca-se um ponto na pele com lápis dermográfico sobre o processo espinhoso de L5. A seguir marca-se outro ponto 10 centímetros acima de L5 , e mais outro ponto 5 centímetros abaixo de L5.
Assim em condições normais, o comprimento da face dorsal da coluna deve aumentar aparentemente em cerca de 6 centímetros. 15cm + 6 cm = 21 cm na flexão máxima.
O teste é considerado positivo se não ocorrer aumento de pelo menos 6 centímetros na flexão máxima, por exemplo, 15cm + 5 cm = 20 cm na flexão máxima.
Uma excursão inferior a essa quantidade sugere a presença de espondilite ancilosante, sobretudo na presença de deformidade cifótica.
Especificidade: 95%
Sensibilidade: 25%
Testes para Hérnia de Disco Lombar
Teste de elevação da perna reta / teste de elevação do membro inferior estendido / straight-leg raising test
Teste provocativo cuja finalidade é exacerbar os sintomas de radiculopatia lombar inferior ao flexionar passivamente o quadril do pacviente com o mjoelho estendido.
Constitui o teste de tensão mais bem conhecido para a coluna lombar.
O teste deve ser executado com o paciente em decúbito dorsal confortável, com a cabeça e a pelve em nível plano.
Enquanto o paciente mantém o joelho em extensão total, o examinador eleva lentamente a perna da mesa de exame.
O membro inferior é progressivamente elevado até atingir a flexão máxima do quadril ou até que o paciente peça ao examinador interromper o teste devido ao aparecimento de dor.
Observa-se o ângulo formado entre o membro inferior e a mesa de exame no ponto de elevação máxima, e se repete o procedimento com o membro oposto.
No paciente normal, deve ser possível uma elevação do membro inferior estendido de 70 a 90 graus, podendo esta elevação ser acompanhada de sensação de aperto na face posterior da coxa.
Na presença de ciática , o ângulo de flexão do quadril apresenta-se reduzido, e o paciente queixa-se de dor em pontada que se irradia pela face posterior da coxa e, com frequência, pela perna, ao longo da distribuição do nervo isquiático.
A elevação do membro inferior estendido causa um estiramento de 2 a 6 mm das raízes nervosas L5 e S1, porém exerce pouca tensão sobre as raízes nervosas lombares mais proximais.
Portanto, um teste positivo de elevação da perna reta sugere lesão nervosa da raiz L5 ou S1.
Sensibilidade :72-97%
Especificidade: 11-66%
Teste Cruzado de Elevação do Membro Inferior Estendido
É uma variação do teste de elevação do membro inferior estendido, realizado no lado oposto da radiculopatia lombar inferior suspeita; considerado altam,ente específico para hérnia de disco lombar L4-L5 ou L5-S1.
O teste é positivo quando o ângulo está entre 30 e 70 graus e a dor em pontada se irradia pela face posterior da coxa e, com frequência, pela perna, ao longo da distribuição do nervo isquiático.
Sensibilidade: 23-29%
Especificidade: 88-100%
Teste de Lasègue
Com o paciente em decúbito dorsal, o examinador flexiona o quadril em 90 graus com o joelho em flexão de 90 graus. Mantendo o quadril flexionado, então estende o joelho.
O teste é positivo para dor radicular se não houve dor com o quadril e joelho fletido e se ocorrer dor com o quadril fletido e o joelho estendido.
Sensibilidade: 95%
Sinal da Corda de arco / Bowstring sign
Teste confirmatório para o teste de elevação do membro inferior estendido, em que os sintomas do paciente são aliviados ao flexionar o joelho para relaxar a tensão sobre as raízes nervosas e em seguida, reproduzidas ao exercer compressão direta sobre o nervo isquiático, na fossa poplítea.
O teste é positivo quando a compressão do nervo ciático reproduz dor em pontada que se irradia pela face posterior da coxa e, com frequência, pela perna, ao longo da distribuição do nervo isquiático.
Sensibilidade: 71%
Teste da postura encurvada / Slump test
Séries de manobras que têm por objetivo demonstrar a presença de tensão sobre as raízes nervosas lombares inferiores, incorporando elementos do teste de elevação do membro inferior estendido e do teste de Lasegue; efetuado com o paciente na posição sentada.
O teste da postura encurvada consiste numa série progressiva de manobras destinadas a submeter as raízes nervosas isquiáticas a tensão crescente.
Indisponível
Teste de dorsiflexão do tornozelo ( teste de Braggard)
Constitui uma progressão do teste de elevação do membro inferior estendido.
o examinador efetua o teste de elevação do membro inferior estendido, detendo-se no momento em que o paciente se queixar de reprodução da dor isquiática típica.
Enquanto mantém o grau de flexão do quadril em que foi provocada a dor isquiática, o examinador efetua uma dorsoflexão passiva do pé da perna elevada.
Essa manobra deforma ainda mais o nervo isquiático.
Se a dor radicular do paciente for exacerbada, o diagnóstico de ciática (radiculopatia) é reforçado.
Sensibilidade: 78-94%
Teste de estiramento do nervo femoral
Teste provocativo cujo objetivo é demonstrar a compressão das raízes nervosas lombares altas (L2, L3 ou L4) ao estender passivamente o quadril do paciente em decúbito ventral e ao flexionar o joelho no lado acometido.
Dor é produzida na face anterior e / ou posterior da coxa.
Para realizar o teste de estiramento do nervo femoral, o paciente deve ficar em decúbito ventral na mesa de exame, com o joelho flexionado a pelo menos 90 graus.
A seguir, o examinador estende passivamente o quadril do paciente ao elevar a coxa da mesa de exame.
No paciente normal, essa manobra só provoca uma leve sensação de tensão na face anterior da coxa.
Quando ocorre compressão de uma das raízes lombares altas que contribuem para formar o nervo femoral, essa manobra reproduz do dor do paciente na face anterior da coxa.
Sensibilidade: 84-95%
Testes para Patologia Sacroilíaca
Teste de Patrick / Teste FABERE
Teste provocativo para avaliar a dor na articulação sacroilíaca, em que esta articulação é submetida a estresse ao fazer uma rotação lateral forçada do quadril na posição fazendo-o-quatro.
Indisponível
Teste de Gaenslen
Teste provocativo para avaliação de dor da articulação sacroilíaca, em que a articulação é submetida a estresse ao hiperestender o quadril ipsolateral passando pela borda da mesa de exame.
Indisponível
Testes para o quadril
Teste de Thomas
Método clínico para medir a flexão e a extensão do quadril, utiliza o membro contralateral em flexão para travar a pelve e, assim, impedir o movimento compensador da coluna lombar.
Indisponível
Teste de Ely
Teste manipulativo para detectar a contratura do músculo reto femoral.
Indisponível
Teste de Ober
Teste manipulativo para detectar a presença de contratura do trato iliotibial.
Indisponível
Teste do Piriforme
Teste manipulativo para detecção de contratura do músculo piriforme ou de irritação do nervo isquiático devido à compressão exercida pelo m. piriforme.
Indisponível
O teste de Trendelenburg
Teste provocativo para avaliação da fraqueza do m. Glúteo médio ou dor na articulação do quadril, em que o examinador pede que o paciente levante os pés do chão, um de cada vez.
Sensibilidade: 72,7%
Especificidade: 76,9%
Sinal de Trendelenburg
Queda da pelve quando o paciente levanta uma perna; trata-se de um sinal de fraqueza do m. Glúteo médio.
Teste de Stinchfield
Teste provocativo cuja finalidade é provocar dor na articulação do quadril; pede-se que o paciente faça uma elevação ativa do membro inferior estendido, com o joelho ipsolateral fixo em extensão.
Com o paciente em decúbito dorsal e o joelho estendido, o examinador resiste a flexão do quadril do paciente.
Reprodução de dor na virilha é considerado um teste positivo, indicando disfunção intra-articular do quadril.
Indisponível
Testes para o Ligamento cruzado anterior
Teste de gaveta anterior
Teste manipulativo para detectar um aumento da frouxidão anterior do joelho, na posição de flexão de 90 graus; trata-se primariamente de um teste para avaliar a integridade do ligamento cruzado anterior.
Sensibilidade: 22-70%
Especificidade: 97%
Teste de Lachman
Teste manipulativo para detecção de frouxidão anterior anormal no joelho, efetuado em posição de ligeira flexão; trats-se basicamente de um teste para avaliar a integridade do ligamento cruzado anterior
O paciente encontra-se em decúbito dorsal. O joelho está em 15 graus de flexão. O fêmur é estabilizado com uma mão, enquanto uma pressão firme é aplicada na face posterior da tíbia proximal, em uma tentativa de tracioná-la anteriormente.
Sensibilidade: 80-99%
Teste do deslocamento do pivô
Teste manipulativo e provocativo para demonstrar a existência de subluxação rotatória que está frequentemente associada à lesão do ligamento cruzado anterior.
Sensibilidade: 35-95%
Especificidade: 98-100%
Teste para o Ligamento cruzado posterior
Teste da gaveta posterior do joelho
Teste manipulativo que tem por finalidade detectar a presença de frouxidão posterior anormal do joelho ao empurrar posteriormente a tíbia com o joelho flexionado a 90 graus; trata-se basicamente de um teste de integridade do ligamento cruzado posterior.
Sensibilidade: 90%
Especificidade: 99%
Fenômeno de queda para trás / Dropback phenomenon
No paciente com ruptura do ligamento cruzado posterior, observa-se habitualmente um fenômeno de queda para trás na posição em que o joelho está flexionado a 90 graus e o pé estabilizado.
A gravidade provoca subluxação posterior da tíbia em relação ao fêmur, resultando num aspecto anormal que é observado de preferência quando ambos os joelhos são vistos de perfil
Quando esse fenômeno de queda para trás ocorre, a tuberosidade anterior da tíbia é menos proeminente do que o habitual, enquanto a patela se torna mais proeminente que o normal.
Sensibilidade: 79%
Especificidade: 100%
Testes patelofemoral
Teste do rechaço da patela
Método para documentar a ocorrência de grande derrame do joelho, que consiste em rechaçar a patela contra a tróclea femoral subjacente.
Indisponível
Testes de rupturas Meniscais do joelho
Palpação da linha articular
A linha articular medial é mais fácil palpar com a rotação interna e externa da tíbia.
Sensibilidade: 55-85%
Especificidade: 29-77%
Teste de McMurray
Teste provocativo para produzir dor e estalido associados à laceração de menisco ao efetuar uma hiperflexão passiva do joelho.
Sensibilidade: 16-58%
Especificidade: 58-98%
Teste de Apley (para o joelho) / Teste da Moagem
Teste provocativo para produzir a dor associada à laceração de menisco ao exercer compressão e ao fazer uma rotação do joelho na posição flexionada a 90 graus.
Sensibilidade: 13-16%
Especificidade: 80-90%
Testes para estabilidade do tornozelo
Teste de gaveta anterior do tornozelo
Teste manipulativo para detectar a existência de frouxidão anterior anormal da articulação do tornozelo ao puxar para frente o retropé com uma das mãos, enquanto empurra de modo recíproco a tíbia para trás com a outra mão; trata-se basicamente de um teste para avaliar a função do ligamento talofibular anterior.
Sensibilidade: 80-95%
Especificidade: 74-84%
Teste de Inclinação talar
O ângulo de inclinação do tálus é o ângulo formado pelas superfícies articulares opostas da tíbia e tálus quando estas superfícies são separadas lateralmente por uma força aplicada a supinação da parte traseira de
o pé.
Indisponível
Testes da sindesmose
Manobra de compressão da sindesmose na perna
A manobra de compressão é executada manualmente, comprimindo a fíbula contra a tíbia acima do ponto médio da panturrilha.
Um teste positivo produz dor sobre a área dos ligamentos sindesmóticos.
Indisponível
Testes para ruptura do tendão de Aquiles
Teste de Thompson
Teste manipulativo para detectar a presença de ruptura do tendão calcâneo ao comprimir suavemente a panturrilha do paciente e observar a flexão plantar normal associada.
Na presença dse ruptura do tendão calcanear, praticamente não ocorre nenhum movimento do pé.
Em caso de laceração parcial do tendão ou lesões da aponeurose gastrossolear, como na perna de tenista, ocorre uma resposta de flexão plantar normal.
Sensibilidade: 96%
Especificidade: 93%
Teste de palpação do tendão calcanear
O examinador palpa suavemente ao longo do tendão calcanear. Uma lacuna ou um intervalo indica uma ruptura do tendão de Aquiles.
Sensibilidade: 73%
Especificidade: 89%
Fonte: - Modificado por Fernandes,JHMF de Malanga GA, SF Nadler, editores; Exame físico musculo-esquelético: uma abordagem baseada em evidências, Filadélfia, 2006,