Fisioterapia Neurofuncional, como é chamada nos dias de
hoje, é bastante difundida em nosso meio e surgiu no fim da década de 40 com
alguns pesquisadores como Rood, Kabat e Knott, Brunnstrom e Bobath.
Antigamente, baseava-se apenas em informações empíricas e
experiências clínicas. Entretanto, atua hoje com base nos conceitos
neurofisiológicos obtidos após condutas bem sucedidas, pesquisas intensas e
árduo trabalho, direcionando-se o tratamento para a recuperação funcional mais
rápida possível para o paciente seja ele pediátrico, adulto ou geriátrico.
No Brasil, por muito tempo, pacientes neurológicos eram
tratados com técnicas de cinesioterapia tradicional ou eram tratados em grandes
ginásios através de mecanoterapia da mesma forma que os pacientes ortopédicos.
Esta abordagem foi também muito empregada em pacientes com lesão neurológica
periférica, como as crianças portadoras de poliomielite.
Hoje, com as modernas técnicas e com o aprimoramento
constante dos profissionais com cursos de aperfeiçoamento, essa área da
fisioterapia obtém grandes resultados.
A fisioterapia neurofuncional compartilha desse
aprimoramento e pode minimizar as deficiências advindas das doenças que
acometem o sistema nervoso como: Paralisia Cerebral, Esclerose Múltipla,
Acidente Vascular Encefálico (derrame cerebral) dentre outras.
A recuperação tem como intuito restaurar a identidade
pessoal e social dos pacientes que sofreram lesões no córtex, tronco cerebral,
medula espinhal, nervo periférico, junção neuromuscular e no músculo, buscando
o bem estar físico e emocional do indivíduo.
Fonte: Fisioteraloucos
Nenhum comentário:
Postar um comentário