quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Pilates solo ou com aparelhos, qual dá mais resultado?


ESPECIALISTA EXPLICA QUAL A DIFERENÇA ENTRE AS MODALIDADES E ESCLARECE SUA DÚVIDA


Bastante procurado por quem busca diferentes exercícios para deixar os músculos torneados e firmes, o pilates a cada dia ganha mais adeptos. Além dos benefícios já citados, a modalidade melhora a postura, o equilíbrio e a flexibilidade.

E quem deseja vestir a roupa de ginástica e se dedicar à modalidade tem a dúvida: é melhor praticar o pilates no solo ou com a ajuda de aparelhos? Será que existe muita diferença entre eles? Carolina Ragozzino, fisioterapeuta da Academia Leven, diz que sim.

A diferença entre as duas, segundo ela, está no nível de prática do aluno. "Na modalidade solo, conhecida como Mat Pilates, a execução dos exercícios tendem a ser mais difícil, pois eles exigem força muscular, alongamento, equilíbrio e muita consciência corporal", explica.

Já quem opta pelo Studio Pilates (assim é chamada a modalidade que faz uso de aparelhos) o praticante conta com a ajuda de molas que facilitam os movimentos. "É o mais indicado para quem esta começando", orienta a fisioterapeuta.

Independente da forma que você escolher para praticar o Pilates, saiba que ambas oferecem os mesmos benefícios: melhora do condicionamento físico global, da capacidade cardiorrespiratória, entre muitos outros.

Fonte: Portal CyberDiet

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Praticar mais atividade física aumenta a felicidade, diz estudo

Segundo pesquisadores americanos, pessoas que se comprometem a exercitar-se relatam maior satisfação com a vida no mesmo dia



Praticar mais atividade física do que o costume pode influenciar de forma positiva o quão satisfeita uma pessoa se sente com sua vida. Essa conclusão, que faz parte de uma pesquisa da Universidade de Penn State, nos Estados Unidos, reforça a ideia de que exercitar-se é um hábito cujos benefícios excedem a saúde física, e é fundamental também para o bem-estar psicológico. O estudo foi publicado nesta semana na revista médica Health Psychology.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: A Daily Analysis of Physical Activity and Satisfaction With Life in Emerging Adults
Onde foi divulgada: revista Biological Psychiatry
Quem fez: Jaclyn Maher, Shawna Doerksen, Steriani Elavsky, Amanda Hyde, Aaron Pincus, Nilam Ram e David Conroy
Instituição: Universidade de Penn State, Estados Unidos
Dados de amostragem: 253 pessoas de 18 a 25 anos

Resultado: Pessoas que praticam mais atividade física se sentem mais satisfeitas com a vida do que as que praticam menos. Aumentar os níveis de atividade física também proporciona maior felicidade no mesmo dia
Participaram da pesquisa 253 pessoas de 18 a 25 anos. Segundo os autores, os indivíduos dessa faixa-etária são aqueles cujos relatos sobre satisfação com fatores como trabalho, família e vida social são os mais instáveis. “Nessa idade há uma série de mudanças ocorrendo, pois essas pessoas estão saindo de casa, mudando de trabalho ou cursando uma universidade. Então, a satisfação com a vida pode despencar de uma hora para a outra”, diz Jaclyn Maher, que coordenou o estudo.

Os participantes da pesquisa foram orientados a escrever, durante um período que variou de oito a 14 dias, um diário no qual relatavam como se sentiam em relação a vários aspectos da vida (profissional, pessoal, autoestima e etc) e também informavam sobre a quantidade de atividade física que praticavam a cada dia. Além disso, quando o estudo começou, a equipe traçou as características da personalidade de cada um.

Os resultados mostraram que a quantidade de atividade física com a qual uma pessoa se compromete a fazer em um determinado dia influencia diretamente no quão satisfeita ela se sente com a vida naquele momento. Ou seja, quanto mais alguém se exercita, mais feliz relata se sentir. Além disso, o estudo descobriu que aqueles que já costumam praticar exercícios frequentemente, quando aumentam a quantidade de atividade em um dia, também relatam maior contentamento.

Fonte: Revista Veja

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O TRATAMENTO DA ASMA ATRAVÉS DO PILATES


A asma é o estreitamento dos pequenos canais de ar dos pulmões que impossibilitam a passagem do ar provocando broncoespasmos, tornado a respiração difícil.
 
Não há idade para se apresentar asma, mas na maioria dos casos os sintomas são sinalizados na infância. Os sintomas apresentados são: tosse seca, chiado e opressão no peito, acompanhados de falta de ar.
 
A asma é uma doença que não tem cura, mas com o tratamento adequado pode ser devidamente controlada, permitindo ao paciente levar uma vida normal adotando a prática de exercícios físicos. E é exatamente ai que o Pilates pode vir a favorecer na vida da pessoa que tem asma.
 
O PILATES - A técnica conhecida como prevenção e tratamento na coluna vertebral, agrega as teorias de controle motor e técnicas de teoria de conscientização corporal, sendo assim, a prática favorece o fortalecimento e alongamento dos músculos aumentando a mobilidade das articulações, os movimentos são realizados sem pressa e com controle. Em cada exercício é necessário o alinhamento na postura favorecendo a melhora da postura integral do indivíduo.
 
PILATES E ASMA - No indivíduo que sofre de asma, o pilates colabora com o fortalecimento da musculatura corporal deixando o músculo relaxado e assim promovendo uma reeducação funcional e na postura. 
 
Como as aulas de Pilates apresentam poucas repetições de movimento, exercícios eficazes e suaves, a pessoa que passa pelo tratamento não apresenta desgaste físico e os benefícios são inúmeros. 
 
Para quem apresenta asma e adota o pilates como atividade, os benefícios vão desde no fortalecimento dos órgãos internos, melhoras na respiração, correção e alinhamento da postura até mesmo no aumento da resistência física e mental e aumento da concentração e relaxamento.
 
A prática de PIlates favorece a qualidade de vida e proporciona bem estar, sendo um importante aliado para o equilíbrio entre corpo e mente.
 
Para saber mais sobre o assunto e conversar com um dos especialistas em Método Pilates entre em contato conosco.

Fonte: Portal Segs

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Exercício físico é melhor do que atividade intelectual para proteger a memória de idosos

De acordo com nova pesquisa, as atividades físicas, e não as que estimulam a mente, protegem o cérebro contra prejuízos que ocorrem com a idade



Segundo pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na Grã-Bretanha, a atividade física pode ser melhor do que exercícios que estimulam a mente, como palavras-cruzadas, para proteger o cérebro contra o envelhecimento. Em um estudo feito com quase 700 idosos, esses especialistas concluíram que quem é fisicamente ativo tende a ter maiores volumes das massas cinzenta e branca do cérebro, o que indica que os prejuízos à memória e à cognição, que ocorrem naturalmente com a idade, são menores entre esses indivíduos.

CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Neuroprotective lifestyles and the aging brain: Activity, atrophy, and white matter integrity
Onde foi divulgada: revista Neurology
Quem fez: Alan Gow, Mark Bastin, Susana Muñoz Maniega, Maria Valdés Hernández, Zoe Morris, Catherine Murray, Natalie Royle, John Starr, Ian Deary e Joanna Wardlaw
Instituição: Universidade de Edimburgo, Grã-Bretanha
Dados de amostragem: 691 pessoas de 70 a 73 anos

Resultado: Atividade física é melhor do que atividades intelectuais para proteger o cérebro contra lesões e para preservar as massas cinzenta e branca do órgão, e, portanto, preservando a memória e a cognição
A massa cinzenta é uma região do cérebro que possui o corpo das células nervosas e que abrange partes do órgão envolvidas no controle muscular, memória, fala e percepção sensorial, tais como ver e ouvir. A substância branca, por outro lado, conecta regiões do cérebro envolvidas no processamento das emoções, atenção, tomada de decisão e controle cognitivo. É normal que o cérebro diminua quando uma pessoa atinge uma idade mais avançada e, portanto, que essas funções sejam prejudicadas com o envelhecimento.

Leia também: Qualquer atividade física reduz chances de doença de Alzheimer, mesmo em pessoas com mais de 80 anos

Exercício físico, mesmo em pequena quantidade, pode prevenir perda de memória em idosos

A pesquisa britânica, que foi publicada nesta terça-feira na revista Neurology, acompanhou, durante três anos, 691 idosos que tinham 70 anos no início do estudo. A equipe aplicou um questionário sobre atividade física, hobbies e outros hábitos, e também realizou exames de imagem no cérebro desses indivíduos.

Os resultados revelaram que os idosos que praticavam mais atividade física eram os mesmos que apresentavam o maior volume das massas cinzenta e branca no cérebro. Eles também mostraram estar mais protegidos contra lesões no cérebro que prejudicam a cognição e a memória em comparação com os idosos que se exercitavam menos. Os autores não encontraram, porém, diferenças significativas entre o cérebro daqueles que faziam mais ou menos atividades de lazer que não eram físicas, como palavras-cruzadas e leitura.

De acordo com os pesquisadores, no entanto, como o estudo foi observacional, trabalhos maiores devem ser feitos para confirmar esses achados.


Fonte: Revista Veja

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Conheça as variações do pilates que estão ganhando as academias



A criação do alemão Joseph Huberts Pilates traz diversos benefícios: melhora a consciência corporal, o controle respiratório, alivia as dores crônicas, reduz o stress e a fadiga e desenvolve a força muscular. Mas, ainda que o método carregue inúmeras qualidades no currículo, variações que incorporam novas técnicas ao método têm surgido para complementar a modalidade e suprir as necessidades individuais. Conheça as combinações e experimente a sua aula preferida:

Mat pilates: o mais comum em academias é realizado no solo, com movimentos lentos e usa o peso do próprio corpo para executar os exercícios. "Trabalha o controle dos músculos mais profundos e a estabilidade do corpo", diz a personal trainer Juliana Xavier Votta, de São Paulo.

Pilates studio: o genuíno, conta com diversos aparelhos e camas com molas que facilitam a execução de alguns movimentos. Indicado para iniciantes, pessoas idosas ou em recuperação, também possibilita um treino mais pesado para os experientes.

Aeropilates: combina exercícios aeróbios, como caminhada, corrida ou bike, com o mat pilates. "A modalidade melhora o condicionamento cardiovascular, o equilíbrio postural, a coordenação e a flexibilidade", conta Guilherme Veiga Guimarães, especializado em fisiologia do exercício pelo Incor-HCFMUSP, de São Paulo.

Pilates no tecido: usa os princípios do Pilates com elementos de acrobacia circenses. "A combinação de exercícios de mat e studio ajuda a realinhar o corpo e os movimentos corporais antigravitacionais aumentam os espaços intervertebrais", diz Guilherme. Os movimentos são mais desafiadores, melhoram a consciência corporal, a força muscular, capacidade física, flexibilidade e mobilidade articular.

Xtend Barre: perder peso, ganhar formas e postura de bailarina são alguns dos benefícios da atividade, que permite a queima de até 450 calorias em 55 minutos. "Os resultados aparecem rapidamente, em dez aulas. A força, concentração e o equilíbrio do pilates são mesclados aos exercícios do balé clássico, só que de maneira adaptada, mais anatômica", diz a professora de educação física Audrea Regina Ferro Lara, detentora da marca no país.

Power plate pilates: "Na plataforma vibratória, abdominal, elevação pélvica, prancha e outros exercícios do pilates ficam mais intensos e aceleram o ganho de tônus muscular", fala a fisioterapeuta Andréia Ribeiro, do estúdio Equilibrium Pilates, em São Paulo.

Garuda: inventado por um professor indiano que já deu aula para a Madonna, combina movimentos do pilates, da ioga e do gyrotonic em um treino feito com um aparelho próprio ou no solo. "As posições reproduzem o que você realiza no reformer, barril e cadillac, mas são únicas e desafiam também a capacidade aeróbica", descreve a professora Maria Ceiça Diniz, do Personal Studium, em São Paulo.

Pilates + jazz + boxe: a academia Runner adicionou dança e luta ao método e criou uma aula de 45 minutos que trabalha força, resistência aeróbica, flexibilidade e equilíbrio e queima pelo menos 400 calorias. "Na aula Runner Trio, você repete saltos, socos, chutes e exercícios dinâmicos e isométricos em blocos coreografados", fala Saymon Lopes, um dos idealizadores da aula.

Pilates Walker: a ideia da técnica criada pela fisioterapeuta Barbara Reginato, de Rio Claro (SP), reproduz os exercícios do pilates somados à caminhada. "Do umbigo para baixo, você caminha; para cima, exercita os braços e o tronco usando toning ball, faixa elástica e fitness circle, sempre com o abdômen ativado e as escápulas contraídas, regras no pilates", diz. O desafio compensa: Barbara fez o cálculo e concluiu que o gasto calórico é 35% mais alto do que na caminhada.

Pilates Funcional: elementos do RPG e ioga, entre outras técnicas de conscientização corporal, somam-se aos do pilates para reforçar a fixação da postura correta. "A adaptação respeita a individualidade biológica de cada um, exigindo o uso da força muscular, flexibilidade e concentração", explica Everton Batista, personal trainer do Espaço Beleza Social - Estética e Mat Pilates.

Yogapilates: exercícios que trabalham a respiração da ioga (o aluno inspira esvaziando totalmente a caixa torácica e a região abdominal) e do pilates (o abdômen é contraído o tempo todo junto com os movimentos corporais). "A execução é precisa e bem calculada, com sequências dinâmicas e sincronizadas com a respiração", diz Everton.

Standing pilates: criado com o objetivo de controlar os altos índices de osteoporose nos EUA, o método aperfeiçoa a postura ortostática (em pé). "Ele desenvolve e trabalha intensamente o desequilíbrio do corpo, estimulando a recuperação durante a execução dos movimentos. Esse trabalho melhora o metabolismo ósseo do praticante", esclarece Elaine de Markondes, médica, fisioterapeuta e Master Trainer em Pilates do Núcleo do Corpo.

Fonte: Revista Boa Forma

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Pilates: tratamento, atividade física ou modismo?


O método Pilates é, na sua concepção, caracterizado por utilizar em conjunto algumas aptidões físicas durante sua execução. Na sua prática, o aluno deverá aprender as seguintes habilidades: concentração, controle, o centro, movimento fluido, precisão e respiração.

Partindo disso, me questiono: como pode um método de atividade física que utiliza todos estes princípios (destrezas difíceis de serem executadas, principalmente por pessoas mais idosas) ser indicado para tudo? Como pode ser orientado por qualquer profissional?  Parece que ele veio para o Brasil para fazer mágica, se transformou de uma hora para outra na salvação de todos os sedentários, de todas as mulheres que não gostam de atividade física e, principalmente, como a solução das doenças do aparelho musculoesquelético. Hoje, é chamado de “chic” quem faz Pilates.

Me impressiona a quantidade de fisioterapeutas, médicos e profissionais de saúde em geral que falam e indicam o método Pilates como se fosse uma das melhores soluções para diversos problemas de saúde. Este “filme” parece com algo que já assistimos num passado bem recente. Quem nunca ouviu as mesmas promessas de exercícios como spinning, ginástica aeróbica, jump, step, natação e muitos outros?

Querem transformar uma atividade física em uma especialidade da saúde e colocar o nome Pilates acima de tudo e de todos. Parece até que as pessoas utilizam os aparelhos sozinhos, sem orientação, sem profissional, em qualquer equipamento ou ambiente. O importante é dizer que faz Pilates.

Meus colegas, amigos e pacientes, não devemos esquecer que existem princípios básicos para aplicação de todas as técnicas, como também em todos os negócios  estas normas devem ser seguidas e, antes de tudo, algumas perguntas devem ser respondidas pelos próprios profissionais que irão trabalhar com Pilates: em  quem deve ser aplicada a técnica? Quando ela deve ser utilizada? Aonde devemos praticar? Como utilizar e quanto cobrar? Qual é o tamanho do meu espaço? Quantos profissionais irão trabalhar comigo? Quantos alunos terei em cada aula?

Se todos fizessem estas perguntas antes de montar seus negócios ou começar a atender um aluno, com certeza haveria mais cautela na hora de empreender. Por outro lado, se todas as pessoas e pacientes soubessem que por traz do nome da técnica Pilates existem centenas de estudantes e profissionais que fizeram a “formação em Pilates” em um ou no máximo dois finais de semanas, com certeza esses alunos não estariam confiando ou se entregando de corpo e alma para este “modismo”.

Eu mesmo tenho parceiros e negócios com Pilates, mas deixo bem claro para todos que só montarei algum estúdio de Pilates se for com colegas que comunguem com os pré-requisitos necessários para o sucesso de qualquer empresa:  excelente ambiente de trabalho, profissionais especializados e com formação completa em Pilates, equipamentos de qualidade e seguros, foco em um segmento, pesquisa de mercado e preço cobrado pelo valor percebido. Procuramos falar que o nosso programa é de manutenção dos tratamentos médicos e fisioterapêuticos.

Gostaria que todos refletissem sobre este texto, nele vocês poderão encontrar os motivos dos insucessos da maioria dos estúdios de Pilates, assim como o caminho para abrir um negócio rentável e durável.

Cuidem dos seus nomes e da sua profissão. Sejam éticos com ambos e respeitem seus pacientes.

Fonte: Site Fisioterapia Manual

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

90% das brasileiras não ingerem quantidade adequada de cálcio



Levantamento sobre osteoporose revelou que a maioria das mulheres desconhece as causas e formas de prevenção da doença


Um levantamento inédito, divulgado nesta quarta-feira, revelou que os fatores de risco e os sintomas da osteoporose ainda são pouco conhecidos entre as mulheres brasileiras. De acordo com a pesquisa, encomendada pela Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso) ao Ibope, nove em cada dez mulheres maiores de 16 anos não ingerem a quantidade diária de cálcio (nutriente que reduz o risco da doença) indicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas 60% dessas pessoas acreditam que seguem o consumo ideal.

A OMS recomenda às mulheres que ainda não passaram pela menopausa o consumo de 1.000 miligramas de cálcio por dia e, àquelas que já passaram pelo período, de 1.300 miligramas — o equivalente a aproximadamente três porções de leite e derivados ao dia. Isso porque a queda dos níveis de estrógeno provocada pela menopausa acelera o processo de perda de densidade óssea, condição que eleva o risco de osteoporose. Em relação a esse quadro, o estudo apontou para outro dado preocupante: 80% das mulheres desconhecem a relação entre a menopausa e a doença.

A Pesquisa Firme Forte Osteoporose 2012 entrevistou 3.010 mulheres maiores de 16 anos de idade e moradoras de várias regiões do Brasil. Entre as entrevistadas maiores de 40 anos, 13% afirmaram já ter sofrido alguma fratura e, dessas, 62% relataram uma piora na qualidade de vida após o ocorrido.

A pesquisa ainda mostrou que 67% das mulheres entrevistadas não sabem que a prevenção da osteoporose, por meio do consumo adequado de cálcio e vitamina D, deve começar na infância. Além disso, 81% dessas mulheres afirmaram considerar que a doença atinge especialmente os idosos. De acordo com o estudo, a maioria — 96% das entrevistadas — acredita que a osteoporose necessariamente provoca dor, e somente esse sintoma seria o suficiente para leva-las a um médico. Porém, segundo Bruno Muzzi, presidente da Abrasso, a osteoporose é uma doença silenciosa e, portanto, esperar que a dor apareça para procurar um médico pode provocar um diagnóstico tardio e aumentar o risco de fraturas.

Diagnóstico — Segundo o estudo, somente 39% das mulheres maiores de 45 anos já realizaram algum exame para detectar osteoporose — e, delas, somente metade afirmou ter sido submetida à primeira densitometria óssea entre 51 e 60 anos, idade tardia para que o procedimento seja realizado pela primeira vez, segundo a Abrasso. Além disso, 37% das mulheres dessa faixa etária fizeram o exame somente uma vez.


Saiba mais

OSTEOPOROSE
A doença progressiva causa a redução da densidade dos ossos do corpo, facilitando a ocorrência de fraturas. Acredita-se que ela afete 33% das mulheres na pós-menopausa no Brasil. As fraturas afetam principalmente idosos, sendo as lesões mais frequentes na coluna vertebral e no quadril. Entre os fatores de risco estão: déficit de cálcio na dieta, sedentarismo, constituição magra, consumo excessivo de álcool, tabagismo e fatores genéticos. A osteoporose é prevenida com o aumento da densidade óssea pelo consumo adequado de cálcio e de vitamina D.

CÁLCIO
O cálcio pode ser encontrado em alimentos como os laticínios, alguns vegetais, especialmente os de folhas verdes (brócolis, couve-flor e repolho roxo), peixes como sardinha e salmão, feijão, entre outros. O Ministério da Saúde recomenda o consumo de 1.000 miligramas de cálcio ao dia para adultos e de 700 miligramas para crianças de 7 a 10 anos. 100 gramas de queijo muzzarela, por exemplo, tem 875 miligramas de cálcio.

Fonte: Revista Veja

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Frutas e verduras melhoram também a saúde mental

A quantidade que demonstrou o melhor impacto no bem-estar emocional dos participantes foi sete porções diárias



Uma pesquisa da Universidade de Warwick, na Inglaterra, relacionou o consumo de frutas e verduras ao bem-estar e à saúde mental. Os resultados sugerem que a quantidade recomendada desse tipo de alimento é de sete porções por dia para que o benefício seja alcançado. O artigo será publicado no periódico Social Indicators Research.

CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Is Psychological Well-being Linked to the Consumption of Fruit and Vegetables?
Publicação: periódico Social Indicators Research
Quem fez: David G. Blanchflower, Andrew J. Oswald, and Sarah Stewart-Brown
Instituição: Universidade de Warwick
Dados de amostragem: 80 mil pessoas 

Resultado: Foi encontrada uma relação entre o consumo de frutas e verduras e a saúde mental e o bem-estar das pessoas. A quantidade que mostrou o melhor resultado foi de sete porções diárias,que provocou um aumento de 0,25 a 0,33 pontos na escada usada para medir o bem-estar. Em comparação, o fato de estar desempregado, reduz em 0,90 pontos na mesma escada.

Participaram do estudo cerca de 80 mil britânicos, que responderam questões sobre seus hábitos alimentares e como se sentiam. Sarah Stewart-Brown, integrante do grupo de pesquisadores, explicou que o artigo reúne diversos estudos realizados, e todos tornaram possível a mesma conclusão: a quantidade de frutas e verduras que uma pessoa ingere tem impacto em sua saúde mental, além dos efeitos já conhecidos sobre bem-estar físico. O ápice do bem-estar foi encontrado em torno das sete porções diárias.

“Atualmente se recomenda na Grã-Bretanha o consumo de cinco porções diárias, que é a quantidade adequada para prevenir doenças cardíacas ou câncer, por exemplo, mas poucas pessoas têm pesquisado os efeitos de quantidades maiores”, disse Stewart-Brown ao site de VEJA.

A porção, para fins do estudo, é definida como uma quantidade de 80 gramas. Não foram estudados os efeitos individuais de algum tipo de fruta ou verdura, nem os períodos do dia em que o consumo é mais indicado. Sarah Stewart-Brown ressalta que esse tipo de pesquisa ainda não é realizada com frequência e que seria interessante desenvolvê-la em outros países. “Se você puder dizer às pessoas que além de fazer bem para a saúde, frutas e verduras farão com que elas se sintam melhor, é um incentivo a mais para que elas tenham hábitos saudáveis”, afirma  a pesquisadora.

Fonte: Revista Veja

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Nutricionista lista os 10 piores alimentos para sua saúde

Que atire a primeira pedra quem não se rende a um fast food, salgadinho ou cachorro-quente e depois fica preocupado com as calorias que ingeriu. Mas o que pouca gente sabe é que os perigos desses alimentos vão muito além da questão estética e podem ser um risco para a saúde. Para esclarecer esses problemas, a nutricionista Michelle Schoffro Cook listou os dez piores alimentos de todos os tempos.


10º lugar: Sorvete

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Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais sorvetes industrializados, a nutricionista adverte que esse alimento geralmente possui altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de corantes e saborizantes artificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas – substâncias químicas que podem causar danos no cérebro e no sistema nervoso.


9º lugar: Salgadinho de milho
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De acordo com Michelle, desde o surgimento dos alimentos transgênicos a maior parte do milho que comemos é um “Frankenfood”, ou “comida Frankenstein”. Ela aponta que esse alimento por causar flutuação dos níveis de açúcar no sangue, levando a mudanças no humor, ganho de peso, irritabilidade, entre outros sintomas. Além disso, a maior parte desses salgadinhos é frita em óleo, que vira ranço e está ligado a processos inflamatórios.

8º lugar: Pizza

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Michelle destaca que nem todas as pizzas são ruins para a saúde, mas a maioria das que são vendidas congeladas em supermercados está cheia de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Feitas farinha branca, essas pizzas são absorvidas pelo organismo e transformadas em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.

7º lugar: Batata frita

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Batatas fritas contêm não apenas gorduras trans, que já foram relacionadas a uma longa lista de doenças, como também uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos: a acrilamida, que é formada quando batatas brancas são aquecidas em altas temperaturas. Além disso, a maioria dos óleos utilizados para fritar as batatas se torna rançosa na presença do oxigênio ou em altas temperaturas, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo e agravar problemas cardíacos, câncer e artrite.

6 lugar: Salgadinhos de batata

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Além de causarem todos os danos das batatas fritas comuns e não trazerem nenhum benefício nutricional, esses salgadinhos contêm níveis mais altos de acrilamida, que também é cancerígena.

5º lugar: Bacon

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Segundo a nutricionista, o consumo diário de carnes processadas, como bacon, pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo da Universidade de Columbia descobriu ainda que comer 14 porções de bacon por mês pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao órgão.

4º lugar: Cachorro-quente

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Michelle cita um estudo da Universidade do Havaí, que mostrou que o consumo de cachorros-quentes e outras carnes processadas pode aumentar o risco de câncer de pâncreas em 67%. Um ingrediente encontrado tanto no cachorro-quente quanto no bacon é o nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebes. Outros estudos apontam que a substância pode desencadear câncer colorretal.

3º lugar: Donuts (Rosquinhas)

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Entre 35% e 40% da composição dos donuts é de gorduras trans, “o pior tipo de gordura que você pode ingerir”, alerta a nutricionista. Essa substância está relacionada a doenças cardíacas e cerebrais, além de câncer. Para completar, esses alimentos são repletos de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aditivos alimentares, e contém, em média, 300 calorias cada.

2º lugar: Refrigerante

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Michelle conta que, de acordo com uma pesquisa do Dr. Joseph Mercola, “uma lata de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 e 55 mg de cafeína, além de estar repleta de corantes artificiais e sulfitos”. “Somente isso já deveria fazer você repensar seu consumo de refrigerantes”, diz a nutricionista.

Além disso, essa bebida é extremamente ácida, sendo necessários 30 copos de água para neutralizar essa acidez, que pode ser muito perigosa para os rins. Para completar, ela informa que os ossos funcionam como uma reserva de minerais, como o cálcio, que são despejados no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e podendo levar a doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas.

1º lugar: Refrigerante Diet

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“Refrigerante Diet é a minha escolha para o Pior Alimento de Todos os Tempos”, diz Michelle. Segundo a nutricionista, além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm aspartame, que agora é chamado de AminoSweet. De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, essa substância está relacionada a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte.

“Os efeitos do aspartame podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla, e pós-pólio. É por isso que eu dou ao Refrigerante Diet o prêmio de Pior Alimento de Todos os Tempos”, conclui.

Fonte: Site Eco

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Beba água e melhore seu raciocínio

Ficar só um pouco desidratado já compromete o trabalho dos neurônios e causa até irritação


Novo estudo da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, aponta um motivo inusitado para bebermos bastante líquido ao longo do dia, e especialmente quando estamos lendo, estudando, escrevendo... Após acompanhar 51 voluntários submetidos a testes de atenção e lógica, os cientistas descobriram que mesmo uma desidratação leve - aquela que muitas vezes surge antes de a sede dar as caras - já atrapalha o raciocínio. Mais do que isso, o humor piora com a falta de H20 no organismo. "Todas as células do corpo precisam de água para funcionar, e as neuronais não são exceção", explica o fisiologista e autor da pesquisa, Lawrence Armstrong. "Sem hidratação adequada, as informações e os sentimentos acabam sendo processados de um jeito impróprio pela massa cinzenta", conclui.


A diferença entre os sexos
Não se sabe direito a razão, mas um tanque vazio induz respostas distintas na massa cinzenta feminina em comparação com a masculina. Enquanto as mulheres avaliadas na pesquisa americana apresentaram frequentemente cansaço, dores de cabeça e nervosismo, os homens sofreram mais com ansiedade e problemas de memória. Por outro lado, tanto a turma do Bolinha como a da Luluzinha reportaram bastante dificuldade de atenção.

Fonte: Revista Saude

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Cientistas decifram forma de ‘rejuvenescer’ músculos de pessoas mais velhas


Novo estudo mostrou que inibir uma determinada proteína pode garantir o estoque de células-tronco responsáveis pela regeneração dos músculos


Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu um mecanismo potencialmente capaz de interromper o processo de perda muscular que ocorre com o envelhecimento. Em um estudo feito com camundongos, os cientistas concluíram que inibir uma proteína que estimula a divisão celular — muitas vezes quando o processo não é necessário — aumenta o estoque de células-tronco no tecido muscular. Assim, o idoso não encontraria dificuldades quando precisasse regenerar ou fortalecer algum músculo.

Regeneração muscular — O trabalho, publicado nesta quarta-feira na revista Nature, foi desenvolvido na universidade de pesquisas King's College London, na Grã-Bretanha, da Universidade de Harvard e do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos. Segundo os cientistas, cada músculo contém uma reserva de células-tronco dormentes, que são ativadas com a prática de exercícios físicos ou para reparar alguma lesão — e, para que essa reparação ocorra, essas células se dividem em centenas de novas fibras musculares.

Ao olharem para os músculos de camundongos mais velhos, os pesquisadores descobriram que esses animais, em comparação com os mais jovens, têm menos células-tronco adormecidas no tecido muscular. Isso, de acordo com os autores, pode explicar o fato de idosos terem mais dificuldades de regenerar seus músculos.

Os cientistas também descobriram que, quanto mais velhos eram os animais, maiores os seus níveis de uma proteína chamada FGF2, que é responsável por estimular a divisão celular. Ou seja, para a equipe, embora a divisão de células-tronco seja um processo normal e essencial para reparar os músculos, a presença da proteína também pode ativar essas células em momentos em que isso não é necessário — esgotando, assim, o estoque de células-tronco dormentes nos músculos ao longo dos anos.

Interrupção do processo — A partir dessas descobertas, os pesquisadores tentaram inibir a ação da proteína FGF2 no tecido muscular dos animais mais velhos para que as células-tronco não fossem ativadas desnecessariamente. Para isso, deram aos camundongos uma droga que já existe com essa finalidade. Os cientistas observaram que o medicamento foi capaz de inibir o declínio do número de células-tronco no músculo dos animais.

Embora os achados desse estudo sejam inovadores, prevenir ou reverter a perda muscular em humanos ainda é “algo distante”, segundo os autores. "A descoberta abre a possibilidade de que um dia possamos desenvolver tratamentos para tornar jovens os músculos velhos. Se pudéssemos fazer isso, poderíamos permitir que as pessoas vivessem mais e com maior mobilidade”, afirma Albert Basson, um dos responsáveis pela pesquisa. Para Kieran Jones, outro autor do estudo, como ainda não se sabe o motivo pelo qual os níveis da proteína FGF2 aumentam com o envelhecimento, mais pesquisas devem ser feitas, inclusive em seres humanos, para que as descobertas resultem em tratamentos clínicos.